Mas o essencial desta aula é a mensagem de que cada criança, tenha ela o tipo de deficiência que tiver, deve ser estimulada ao aprendizado. Não podemos pensar que pelo fato de a criança apresentar uma deficiência intelectual ela estará fadada a não se desenvolver intelectualmente. É preciso obter um diagnóstico que vise a conhecermos as características de cada criança, suas limitações, habilidades e potencialidades. O diagnóstico não pode estigmatizar, ele deve favorecer a tomada de decisões e o direcionamento das ações para proporcionar que a criança tenha de fato a chance de aprender mais do que a socialização por estar entre pessoas de sua idade.
Fonte: Anabolismo
A professora Kátia trouxe ricas informações sobre a plasticidade cerebral, que é uma característica do sistema nervoso que permite o desenvolvimento de alterações estruturais e funcionais em nosso cérebro. Isto significa que uma criança com um determinado tipo de deficiência pode desenvolver outras habilidades para "compensar" a deficiência. É o caso, por exemplo, de uma pessoa cega, que passa a desenvolver mais os outros sentidos, como o tato e a audição. A plasticidade cerebral é, portanto, uma capacidade adaptativa do cérebro. Por isso, é preciso investir em todas as crianças, nunca pensar que não há o que ser feito.
O professor, em parceria com a família no processo de mediação da criança precisa se inteirar das dificuldades que a criança apresenta, conhecer suas habilidades e desenvolver seus potenciais, desta forma está contribuindo para o desenvolvimento da criança com deficiência e um pleno processo de inclusão.
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