Vídeo-aula 10: Democracia e Educação em Direitos Humanos

Nesta aula, a professora Ana Maria Klien dá continuidade à aula anterior, abordando mais a fundo a Educação em Direitos Humanos. No início da aula ela cita Dewey. Este autor associa a democracia a um modo de vida, que dentro da escola deve reger toda a organização e ações escolares. Segundo Klien, sendo um modo de vida, a democracia tem relação com os valores morais. A escola deve promover a concretização dos princípios democráticos e dos direitos humanos por meio do exemplo, das práticas cotidianas.

Aqui no Brasil a educação em direitos humanos passa a se efetivar no ano de 1995, quando teve início a década da ONU para a Educação em Direitos Humanos (EDH). O Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos foi criado em 2003. Em 2008 foi lançada pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos, pelo Ministério da Educação e pela UNESCO no Brasil uma cartilha com ilustrações de Ziraldo, que permite trabalhar o tema com as crianças na escola. Segue o link para acessar a cartilha: http://new.netica.org.br/prevencao/cartilha/cartilha-ziraldo.pdf




A Educação em Direitos Humanos (EDH) tem como principal objetivo garantir que os direitos humanos não sejam violados e para que os direitos sejam respeitados é indispensável que todos os conheçam bem. Embora no Brasil existam as leis que garantem os direitos humanos, muito ainda há para ser colocado em prática, e a EDH tem este objetivo, de que as leis sejam postas em prática para garantir os direitos de todos os cidadãos.

Segundo foi apresentado nesta videoaula, as cinco dimensões da Educação em Direitos Humanos são:
- A apreensão dos conhecimentos sobre Direitos Humanos, ou seja, saber como eles surgiram e como vão sendo modificados ao longo do tempo;
- A afirmação de valores, atitudes e práticas sociais que expressam os direitos humanos, não apenas verbalmente, mas com ações concretas;
- A formação de uma consciência cidadã, que requer participação ativa para que ocorram transformações positivas;
- O desenvolvimento de processos participativos e de construção coletiva, com a participação dos jovens, favorecendo o protagonismo juvenil;
- O fortalecimento de práticas que promovam a defesa dos direitos humanos.

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