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A palavra que pode ser considerada central nesta videoaula sobre a sexualidade na escola é diálogo. É importante que exista um canal aberto entre os alunos e os professores e demais adultos da escola, para que possa haver esclarecimentos, orientações, para que os adolescentes possam sentir confiança para fazer perguntas e, caso seja necessário, contar algo que esteja acontecendo em sua vida, se não tiver com quem conversar em casa.
Dados estatísticos apresentados na videaula mostram que a taxa de gravidez na adolescência é de 21%. E a porcentagem de abortos na adolescência é de 19,4%. Há também altas ocorrências de relações sexuais forçadas que muitas vezes acontecem dentro da família do adolescente.
Estes dados mostram a necessidade que cada vez mais haja acesso à informação, à formação sobre a importância da prevenção a doenças e também a gravidez não planejada.
A sexualidade desenvolve-se desde a infância, quando passa pelas fases oral, anal, fálica ou genital, atravessa a puberdade, que é o período de latência da sexualidade, e depois chega á fase genital adulta.
Ao considerar o desenvolvimento da sexualidade entre a puberdade e a fase adulta, deve-se ter em mente que a adolescência é um processo social e psicológico, e não biológico, ou seja, a adolescência não corresponde estritamente às mudanças físicas e biológicas da puberdade. A adolescência é a fase marcada pelas transformações relacionadas à maneira como o indivíduo se percebe na sociedade, na família, no grupo de amigos, desse modo, a sexualidade relaciona-se à estas transformações.
As dificuldades em abordar a sexualidade na escola envolvem preconceitos, vergonha, resistência por parte dos alunos (e em alguns casos também de professores) em falar abertamente sobre o assunto.
No vídeo abaixo há uma entrevista com a psicóloga Ligia Guerra, que vai ao encontro do que foi abordado nesta aula. Também é apresentado o projeto de uma escola de Curitiba envolvendo o tema da sexualidade:
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