Fonte: Adolescência de Fases
O conceito "substâncias psicoativas" envolve todas as substâncias que agem alterando o funcionamento psíquico, tanto substâncias ilícitas quanto as lícitas, como o álcool, tabaco e medicamentos.
Tem se tornado comum entre os jovens a ideia de que para se divertir é preciso estar alterado, para isto, recorrem às substâncias psicoativas. O padrão de uso dessas substâncias entre os adolescentes é "anárquico", sendo comum misturarem, por exemplo, álcool e energético, o que potencializa os efeitos danosos. Quanto mais jovem é o indivíduo, maior é o risco de danos à saúde e maior o risco de dependência.
Embora haja informação veiculada pela imprensa, em postos de saúde, na mídia em geral sobre os efeitos negativos do uso de substâncias psicoativas, muitos jovens e crianças experimentam drogas e muitas caem no vício. Há casos em que a curiosidade sobre os efeitos relatados por outras pessoas é o que leva ao uso, em outros casos, recorre-se a estas substâncias como válvula de escape em situações de tristeza ou ansiedade. Pessoas com baixa autoestima, que se sentem excluídos, tendem a estar mais vulneráveis.
É importante estar atento aos comportamentos do adolescente, se houver alterações é importante agir logo no início. Se já houver dependência, o tratamento envolverá acompanhamento psiquiátrico e em alguns casos com uso de medicação para os sintomas de abstinência ou possível depressão.
Conversar com os adolescentes é a melhor forma de obter informações sobre o que está acontecendo. É importante que a conversa seja aberta, tranquila e não sermões ou palestras que inibem a resposta do adolescente. Pessoas próximas aos jovens devem sanar suas dúvidas sem censurar, mas chamando atenção para informar dos riscos que se corre ao ingerir substâncias psicoativas.
A informação não garante que o adolescente não irá usar estas substâncias, mas a falta de informação certamente aumentará as chances de que o uso ocorra.
Fonte: Viva Clínica Terapêutica
Nenhum comentário:
Postar um comentário