Embora a incidência de AIDS tenha reduzido na população geral, houve um aumento na população adolescente. Além disso, segundo um dado de 2004 da UNESCO, cerca de 20% dos adolescentes nunca usaram preservativo em suas relações sexuais.
Fonte da imagem: Site M de mulher
Estes dados vão de encontro ao fato de que atualmente há maior acesso à informação e métodos preventivos de gravidez e doenças sexualmente transmissíveis, porém, o que falta para que dados como este e os apresentados na aula anterior, sobre a incidência de gravidez não planejada na adolescência e o número de abortos entre adolescentes de fato diminua?
As proefssoras sugerem nesta videoaula que a escola promova dinâmicas para ajudar os professores a se sentirem mais confortáveis para lidar com o assunto junto aos adolescentes. É necessário que a escola avance da abordagem puramente biológica da sexualidade, para uma abordagem que evidencie o fato de que a sexualidade envolve afetividade, respeito, a vontade do outro e também a própria vontade.
No Brasil, muitas adolescentes engravidam nas primeiras relações sexuais e em grande parte dos casos os meninos não se responsabilizam. É também importante discutir a responsabilidade dos dois que estão envolvidos na relação. Assim, a contracepção não é responsabilidade apenas do homem ou apenas da mulher, mas os dois compartilham responsabilidades.
Fonte da imagem: Unisite - Saúde
O papel da escola deve ser o de dar orientação aos alunos adolescentes, mantendo sempre o diálogo, permitindo que os alunos exponham suas dúvidas, sem censurá-los, mas dando todas as orientações possíveis e alertando-os sobre os riscos a que podem estar se expondo ao não utilizarem de prevenção à gravidez e DST. Este diálogo também é indispensável no âmbito familiar. A história em quadrinhos abaixo mostra a importância do diálogo aberto com os adolescentes:
Clique para ampliar. Fonte da imagem: Blog Gravidez na adolescência
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