Vídeo-aula 28: Depressão na infância e adolescência


A depressão é um problema cada vez mais comum atualmente, inclusive em crianças e adolescentes, o que era muito raro tempos atrás.

A prevalência da depressão em crianças pré escolares é de 1%. Em idade escolar esta entre de 2 e 4% e entre os adolescentes a prevalência é de 5 a 8%.
Embora muitas pessoas apresentem sintomas depressivos em alguns momentos, não significa que tenham depressão. Esta é um transtorno de humor ou afeto, com sentimentos de tristeza profunda associado com sintomas fisiológicos e orgânicos da pessoa (atrapalhando diversos campos da vida). Os sintomas devem durar por mais de um mês para que se possa caracterizar a doença.

As causas nas crianças são de origem multifatorial: variáveis biológicas, psicológicas e socioculturais. Os fatores de risco estão relacionados a:
- história familiar de depressão (pais ou parentes próximos)
- sexo feminino
- episódios anteriores
- acontecimentos estressantes
- dependência de droga
- violência doméstica
- elevada exigência acadêmica

Como perceber na escola:
- queda do rendimento escolar
- falta de concentração
- perda de interesse e motivação
- pensamento lentificado
- impulsividade e irritabilidade
- choro fácil
- isolamento
- dificuldades cognitivas

A principal consequência da depressão relaciona-se ao comprometimento do desenvolvimento social, que pode ter recorrência na fase adulta.

Os tratamentos envolvem medicação, psicoterapia, suporte familiar, psicoeducação (rede de apoio, suporte social importante: escola, trabalho e amigos)

Aspectos importantes a serem considerados:
- identificar antecedentes
- minimizar o impacto negativo
- aumentar os esforços de soluções de problemas
- a pessoa precisa aprender habilidades para lidar com problema futuros, afinal todo mundo têm problemas, precisando aprender a lidar com eles.
- fortalecer as condições que garantam a busca por ajuda em todos os contextos (família, trabalho, escola, comunidade).

Vídeo-aula 27: Stress e Ansiedade na infância e na adolescência

O stress e a ansiedade são reações naturais do organismo diante de situações difíceis. Porém, quando eles passam a estar presente por períodos prolongados, alguma coisa precisa ser feita.


Atualmente vivemos sob inúmeros estímulos, em um verdadeiro bombardeio de informações, imagens, sons... As crianças também enfrentam situações estressantes desde cedo: acidentes, doenças, mudanças etc. Situações como brigas entre os pais, divergência na forma de educar, pode desencadear ansiedade na criança.

Os professores podem atuar por meio do conhecimento sobre os alunos através de conversas, incentivando os alunos a perguntarem e falarem, escutar o que os alunos dizem, respeitar o ritmo de cada um, promover atividades em grupo e atividades mais calmas.

É importante que tanto os professores quanto a família tenham conhecimento sobre as situações que desencadeiam a ansiedade e o stress na criança ou adolescente, para que encaminhamentos sejam feitos no sentido de amenizar esta situação.

Fonte: Site Veja

Vídeo-aula 26: Uh-Batuk-Erê: uma ação de comunidade

Esta vídeo-aula é apresentada pelo professor Edson Azevedo, da rede municipal de ensino. Ele apresenta a experiência da escola onde trabalha, formada por uma comunidade sem acesso a recursos básicos de infraestrutura, em situação de vulnerabilidade social, situação que se mostrava no comportamento dos alunos, que não participavam das atividades na escola, não opinavam, demonstravam baixa autoestima.

A ação para formar o grupo Uh-Batuk-Erê teve início motivado pela necessidade de estabelecer um diálogo entre os participantes da comunidade. A escola promoveu atividades de formação, oficinas de música, dança, capoeira, canto, artesanato, além de fóruns comunitários nos quais foi aberto espaço de discussão para que os moradores participassem e pudessem falar sobre a situação em que se encontravam.

Os problemas da comunidade envolviam violência doméstica, falta de saneamento básico, dentre outros problemas relacionados. A escola criou uma carta de intenções da comunidade, encaminhando aos órgãos responsáveis.

Ao mesmo tempo, o grupo foi se fortalecendo, os alunos começaram a fazer apresentações para a comunidade, depois passaram a se apresentar externamente. Os alunos passaram a assumir um protagonismo, fazendo a ponte entre a escola e a comunidade.

Desde o início do projeto, o professor relata que mudou a relação de todos como grupo, pois eles passaram a perceber que podem intervir de modo positivo na comunidade. Os preconceitos que eles próprios tinham também diminuíram, encontros comunitários ocorrem regularmente.

Nas palavras do professor Edson Azevedo, "Educação é responsabilidade comunitária e é um processo contínuo".


Blog do grupo Uh Batuk Erê: http://uh-batuk-ere.blogspot.com.br/

Vídeo-aula 25: Relações com as comunidades e a potência do trabalho em rede

A aula da professora Patrícia Junqueira aborda a contemporaneidade como um tempo de paradoxos, iniciando por uma breve análise sobre as mudanças em nossa sociedade que vem experimentando crescimento econômico, mas que porém não tem garantida a igualdade entre as pessoas. Ao mesmo tempo, a possibilidade de atuação em rede apresenta-se como caminho para melhorar as relações com as comunidades.

Algumas das principais tensões que ela aponta no período atual são:
- Cultura de massa x Cultura local
- Tradição x Modernidade:
- Competição x Igualdade de oportunidades

O trabalho em rede tem por objetivo potencializar os recursos da comunidade, fortalecer a implicação dos diferentes atores da comunidade, problematizar questões emergenciais coletivamente, identificar estratégias compartilhadas de enfrentamento.



Como exemplo de trabalho em rede, a professora aponta a seguinte situação:
Numa comunidade com problemas de relacionamento entre adolescentes, famílias e escola, os professores, conselheiros tutelares, líderes religiosos, mães, pais, avós, agentes de saúde, adolescentes, universidades entre outros, poderiam formar um grupo para trabalhar as questões para solucionar os conflitos conjuntamente. Seria feita a organização de um plano de atividades sobre a temática: fóruns sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, formação de adolescentes multiplicadores de práticas solidárias, oficinas de pais e educadores para prevenir situações de dificuldade de relacionamento.

O termo "trabalho em rede" evoca a ideia de que todos os que participam nas ações têm voz e têm o mesmo peso, em rede não há hierarquia, dessa forma, todos contribuem ativamente nas situações da comunidade.

Vídeo-aula 24: Mídia e Comportamento

Por serem períodos de formação, a infância e a adolescência são também os períodos de maior vulnerabilidade a influências externas.

Segundo a professora Lilia de Souza Li, a socialização é o processo pelo qual se interiorizam valores, crenças, atitudes e normas de conduta próprios do grupo social ou sociedade, incorporando-os à própria personalidade.

A mídia apresenta-se como um importante meio de socialização, dado seu acesso universal, seja por meio da televisão, do rádio, da mídia impressa, da música ou da internet.

Partindo destas três informações iniciais, temos o tema desta videoaula, que aborda a influência da mídia sobre o comportamento de crianças e adolescentes.

Alguns dados impressionam: aos 18 anos de idade, um indivíduo já viu 200 mil ações violentas na TV; a cada 10 mil horas de TV, 61% apresentam violência, muitas vezes de forma divertida e em programas infantis. Em média crianças e adolescentes passam mais de 21 horas por semana assistindo a TV, estando expostos a 10 mil cenas de violência por ano e 15 mil cenas com referência sexual. 100% dos filmes animados infantis apresenta violência como meio justificável para que os heróis vençam conflitos.

As consequências de tanta exposição relacionam-se a problemas físicos e mentais, condutas agressivas, dessensibilização em relação à violência, medo, depressão, pesadelos ou distúrbios do sono.

A escola deve promover programas de ensino sobre mídia na escola, alertar os pais para a vulnerabilidade das crianças e adolescentes perante a mídia. E os pais devem ter um acompanhamento mais próximo sobre o que os filhos assistem, sobre o que acessam na internet, sobre as músicas que escutam. Não no sentido de censurar, mas de orientar.

Relacionado ao tema da influência da mídia sobre crianças e adolescentes, o filme a seguir - Criança, a alma do negócio - é um documentário sobre o consumismo entre crianças e adolescentes e como estes são influenciáveis pelas propagandas:


Vídeo-aula 23: Uso de substâncias psicoativas



O conceito "substâncias psicoativas" envolve todas as substâncias que agem alterando o funcionamento psíquico, tanto substâncias ilícitas quanto as lícitas, como o álcool, tabaco e medicamentos.

Tem se tornado comum entre os jovens a ideia de que para se divertir é preciso estar alterado, para isto, recorrem às substâncias psicoativas. O padrão de uso dessas substâncias entre os adolescentes é "anárquico", sendo comum misturarem, por exemplo, álcool e energético, o que potencializa os efeitos danosos. Quanto mais jovem é o indivíduo, maior é o risco de danos à saúde e maior o risco de dependência.

Embora haja informação veiculada pela imprensa, em postos de saúde, na mídia em geral sobre os efeitos negativos do uso de substâncias psicoativas, muitos jovens e crianças experimentam drogas e muitas caem no vício. Há casos em que a curiosidade sobre os efeitos relatados por outras pessoas é o que leva ao uso, em outros casos, recorre-se a estas substâncias como válvula de escape em situações de tristeza ou ansiedade. Pessoas com baixa autoestima, que se sentem excluídos, tendem a estar mais vulneráveis.

É importante estar atento aos comportamentos do adolescente, se houver alterações é importante agir logo no início. Se já houver dependência, o tratamento envolverá acompanhamento psiquiátrico e em alguns casos com uso de medicação para os sintomas de abstinência ou possível depressão.

Conversar com os adolescentes é a melhor forma de obter informações sobre o que está acontecendo. É importante que a conversa seja aberta, tranquila e não sermões ou palestras que inibem a resposta do adolescente. Pessoas próximas aos jovens devem sanar suas dúvidas sem censurar, mas chamando atenção para informar dos riscos que se corre ao ingerir substâncias psicoativas.

A informação não garante que o adolescente não irá usar estas substâncias, mas a falta de informação certamente aumentará as chances de que o uso ocorra.



Vídeo-aula 22: Lazer, juventude e esportes


Fonte da imagem: O Jovem Pensante 2.0

Esta aula tratou da relação entre os grupos de jovens e as atividades que praticam em seus momentos de lazer. Foram apresentados dados que mostram que no mundo todo e não apenas no Brasil, os jovens se interessam por elementos da mídia de massa, como a televisão. Por conta disso, o lazer dos jovens tende a ser predominantemente o "lazer mercadoria".

A prática de esportes na juventude relaciona-se ao fazer parte, pertencer a um grupo, conferindo uma identidade aos jovens. No grupo, tem-se um espaço físico, linguagem e vestimentas específicas, elementos que dão a noção de pertencimento.

A prática de esportes de aventura, como surf, skate, entre outros, tem por características os resultados incertos, o perigo, o desafio, exigência de atenção e concentração além do estímulo e entusiasmo. Esses elementos tendem a despertar o interesse dos jovens, de modo que algumas escolas adotam a prática de esportes de aventura em seus currículos, como foi apresentado pelo professor Ricardo Uvinhas nesta aula.

Apreende-se desta aula que é importante considerar os interesses dos jovens em sua realidade, existe uma multiplicidade de formas de lazer por eles praticadas e estas práticas contribuem para a formação social dos jovens, por isso não devem ser deixadas de lado.

Vídeo-aula 21: Lazer, cultura e elementos comunitários

Esta videoaula do professor Ricardo Uvinha tem início com duas definições sobre o conceito de lazer:

"O conceito de lazer é difícil de limitar a uma única definição, como uma experiência compreendida por indivíduos diante de variados contextos, o estudo do lazer tem estado envolvido em três abordagens: tempo, atividade e estado da mente." (Carla HENDERSON, 2001)

"Um conjunto de ocupações às quais o indivíduo pode entregar-se de livre vontade, seja para repousar, seja para divertir-se, recrear-se e entreter-se ou ainda para desenvolver sua formação desinteressada, sua participação social voluntária ou sua livre capacidade criadora, após livrar-se ou desembaraçar-se das obrigações profissionais, familiares e sociais." (Jofre DUMAZEDIER, 1980)

Dumazedier classifica três dimensões do lazer: descanso, divertimento e desenvolvimento (social ou pessoal) e a partir desta classificação foram apresentados na videoaula seis tipos de interesses ligados ao lazer:
- artísticos (novela, museus, filmes)
- intelectuais (cursos, leitura, xadrez)
- manuais (artesanato, jardinagem)
- sociais (festas, associações, bares)
- físicos (ginástica, esportes, caminhada)
- turísticos (viagens, passeios)

Para promover oportunidades de lazer relacionadas aos interesses mencionados, os equipamentos de lazer podem ter estruturas que ofereçam atividades que atendam a todos ou a alguns desses interesses.
É essencial que haja um conhecimento das necessidades da comunidade antes da instalação dos equipamentos de lazer. Há casos em que uma biblioteca é melhor aceita em um bairro do que um clube esportivo, por exemplo.

O professor cita o caso da cidade de São Paulo para falar sobre o desequilíbrio em relação à distribuição dos equipamentos de lazer. A propósito desta questão, há um artigo de autoria de Isaura Botelho* que trata deste mesmo tema e apresenta mapas da distribuição desses equipamentos culturais em São Paulo, segue um exemplo:


Fonte: retirado do artigo de Isaura Botelho

Verifica-se por este mapa que a distribuição dos teatros na cidade de São Paulo concentra-se na região central da cidade, não havendo este tipo de equipamento cultural nas regiões periféricas do município.


_________________
Referência:
(*) BOTELHO, Isaura. "Os equipamentos culturais na cidade de São Paulo: um desafio para a gestão pública". Publicado na Revista de Estudos Regionais e Urbanos ed. 43/44. Disponível no link: http://www.centrodametropole.org.br/pdf/espaco_debates.pdf

Vídeo-aula 20: Bullying

Nesta aula são apontadas as principais características do bullying, que consiste em um comportamento agressivo entre estudantes, com ações como apelidar, ameaçar, intimidar, hostilizar, perseguir, agredir, ocorrendo sistematicamente e sem motivação aparente. É um fenômeno que ocorre em escolas no mundo todo, sendo que cerca de metade das crianças já foram vítimas de bullying. O cyberbullying ocorre na internet, por meio de ofensas e difamações com imagens, textos ou vídeos.

Os agressores geralmente vêm de famílias violentas ou com pais opressores. Acreditam na impunidade de seus atos, por isso agem atacando a mesma vítima repetidamente. Em muitos casos os agressores já foram vítimas de bullying.

Entre as meninas as agressões são predominantemente verbais, difamatórias, enquanto que entre os meninos prevalece a agressão física.



Fonte da imagem à esquerda: PennState e da imagem à direita: Edudemic


As vítimas, ou alvos, geralmente são pessoas tímidas, inseguras, com dificuldade de reagir à críticas e agressões, fisicamente frágeis e comumemte novos na escola ou têm alguma diferença cultural ou física.

As testemunhas não falam sobre o que veem, geralmente por medo de se tornarem vítimas. E as vítimas não procuram ajuda por acreditarem que nada será feito.

As consequências que o bullying causa vão desde a queda no rendimento escolar, sofrimento profundo, crises de pânico, até fobia escolar e depressão.

Os professores devem estimular debates em sala de aula, incentivando práticas baseadas no respeito. Também deve-se orientar os pais, demais professores e os alunos por meio de palestras e atividades que promovam a conscientização sobre o problema.

Os casos graves devem ser encaminhados para tratamento psicológico, tanto da vítima quanto do agressor, já que casos de bullying podem evoluir até atingir resultados trágicos a médio e longo prazos, daí a importância da conscientização e da identificação precoce dos casos de bullying.


Vídeo-aula 19: Violência nas escolas

Fonte da imagem: PuntoEdu/PUCP

Esta videoaula propõe uma reflexão sobre as origens do comportamento violento na adolescência. Diversas são as causas que geram atitudes agressivas e destrutivas, desde fatores sociais, até transtornos psicológicos. Ao ter conhecimento sobre os fatores que geram este tipo de comportamento, aumentam as possibilidades de identificar situações de vulnerabilidade e propor ações adequadas.

Conforme foi apresentado nesta aula, dentre os principais problemas que podem surgir durante a adolescência estão o uso de substâncias psicoativas, tendência à depressão e ansiedade e a delinquência. Estes problemas podem ter origem na infância, uma vez que a exposição à violência no ambiente familiar pode contribuir para o desenvolvimento de comportamento violento por parte da criança.

Principais fatores de risco apontados como desencadeadores dos distúrbios de conduta e delinquência:
- fatores contextuais: família desestruturada, doenças mentais nos pais, pais negligentes e desinteressados
- fatores sociais: desemprego, fracasso escolar, redes de apoio ineficientes

Modelos ideais de redes de proteção à infância e adolescência seguem padrões semelhante aos representados abaixo, com a atuação da escola, da família, do Conselho Tutelar, Juizado da Infância, Centros de Apoio, dentre outros:


Fonte da imagem à esquerda: Ministério Público do Paraná, imagem à direita: Organização Internacional do Trabalho

Mas na prática, infelizmente nem sempre existe um apoio real. A omissão gera o agravamento da situação, de modo que é necessário manter a observação em relação aos comportamentos dos alunos na escola, e manter contato com a família para conhecer a situação em que um possível aluno em risco está vivendo.

Vídeo-aula 18: A valorização da cultura corporal da comunidade no currículo escolar

Nesta aula o professor Marcos Neira propõe incluir no currículo as práticas corporais presentes na comunidade, promovendo sua ressignificação, aprofundamento e ampliação dos conhecimentos sobre estas práticas.

A cultura corporal corresponde a toda produção simbólica que envolve as práticas corporais (danças, lutas, brincadeiras, esportes etc.) e todos os grupos culturais atribuem significados a estas práticas.


Fonte da imagem: Sempretops/R7

Foi apresentado um exemplo de projeto em que se trabalhou com o jogo do pião, desde as formas como as crianças da comunidade brincam, até uma pesquisa sobre como outras culturas concebem o mesmo brinquedo e de que forma o utilizam. Este exemplo mostra como uma atividade que faz parte do cotidiano de algumas crianças pode ser trabalhada no interior da escola, fazendo parte do currículo, sendo compartilhado com outras crianças que podem não conhecer ou praticar esta brincadeira e auxiliando no aprofundamento dos conhecimentos sobre o brinquedo em outras partes do país, ou seja, é um aspecto da cultura que está sendo aprendido pelos alunos a partir de uma atividade oriunda de um espaço externo à escola, mas que serviu como eixo para se trabalhar diversos aspectos culturais.


Os princípios curriculares baseados na teoria curricular pós-crítica pressupõe:
- enraizar as identidades
- promover justiça curricular, ou seja, equilibrar as práticas que representam todos os grupos culturais
- evitar o "daltonismo cultural" diversificando as experiências para valorizar as diferenças
- ancoragem social dos conteúdos

Vídeo-aula 17: Transformações Sociais, Currículo e Cultura

A aula do professor Marcos Neira traz uma importante discussão sobre a necessidade de se pensar o currículo da escola em relação aos alunos que dela fazem parte. Se por muito tempo a escola contava com um público restrito, hoje ela está aberta para o acesso de todas as camadas da sociedade, com isso, a escola passa a receber diversos representantes de grupos culturais que até então não tinham participação.

Nesta aula foram descritas três correntes teóricas sobre o currículo:
- As teorias tradicionais, que não colocavam em questão o valor que os conhecimentos presentes no currículo tinham, estes conhecimentos simplesmente eram determinados por alguém e deviam ser aprendidos pelos alunos.
- As teorias críticas, que a partir dos anos 1960 passaram a questionar o currículo como forma de manter as desigualdades sociais.
- As teorias pós-críticas, que trazem também questões de gênero, classe e outras questões sociais.

Conforme a fala do professor Marcos Neira, "currículo é toda experiência proposta pela escola ou a partir dela. Como todo currículo é uma prática social, eles deixam marcas, forjam identidades". Na escola atual, a sala de aula é um contexto multicultural, pois cada aluno traz uma concepção de mundo diferente. Dessa forma, o currículo deve estar em sintonia com quem dele participa. Para que isto ocorra, a elaboração do currículo deve, portanto, ter a participação de quem o pratica - a comunidade escolar.

O vídeo abaixo é um trecho do filme "Democratic Schools" (de Jan Gabbert - Alemanha, 2006). A partir dele pode-se refletir sobre a estruturação da escola, do currículo, que relação existe entre o que o currículo propõe aos alunos e o que de fato é importante que eles aprendam.


No trecho em que a professora está explicando sobre a borboleta e a aluna observa a borboleta que aparece na janela, a professora censura a aluna, fechando a janela. Ao invés de aproveitar a oportunidade de fazer com que os alunos observem o objeto real que estão estudando, mantém o formato tradicional, teórico e monótono do qual os alunos apenas participam passivamente.

Vídeo-aula 16: Sexualidade e prevenção de risco

Em continuidade à aula anterior, as professoras Lilia Freire a Marici Braz discutem algumas questões que geram debates sobre a sexualidade na adolescência.

Embora a incidência de AIDS tenha reduzido na população geral, houve um aumento na população adolescente. Além disso, segundo um dado de 2004 da UNESCO, cerca de 20% dos adolescentes nunca usaram preservativo em suas relações sexuais.


Fonte da imagem: Site M de mulher

Estes dados vão de encontro ao fato de que atualmente há maior acesso à informação e métodos preventivos de gravidez e doenças sexualmente transmissíveis, porém, o que falta para que dados como este e os apresentados na aula anterior, sobre a incidência de gravidez não planejada na adolescência e o número de abortos entre adolescentes de fato diminua?

As proefssoras sugerem nesta videoaula que a escola promova dinâmicas para ajudar os professores a se sentirem mais confortáveis para lidar com o assunto junto aos adolescentes. É necessário que a escola avance da abordagem puramente biológica da sexualidade, para uma abordagem que evidencie o fato de que a sexualidade envolve afetividade, respeito, a vontade do outro e também a própria vontade.

No Brasil, muitas adolescentes engravidam nas primeiras relações sexuais e em grande parte dos casos os meninos não se responsabilizam. É também importante discutir a responsabilidade dos dois que estão envolvidos na relação. Assim, a contracepção não é responsabilidade apenas do homem ou apenas da mulher, mas os dois compartilham responsabilidades.

Fonte da imagem: Unisite - Saúde

Segundo as professoras, é importante que os adolescentes utilizem a dupla proteção, ou seja, além do preservativo, que evita doenças sexualmente transmissíveis (DST), outros métodos contraceptivos, como a pílula também podem ser adotados.

O papel da escola deve ser o de dar orientação aos alunos adolescentes, mantendo sempre o diálogo, permitindo que os alunos exponham suas dúvidas, sem censurá-los, mas dando todas as orientações possíveis e alertando-os sobre os riscos a que podem estar se expondo ao não utilizarem de prevenção à gravidez e DST. Este diálogo também é indispensável no âmbito familiar. A história em quadrinhos abaixo mostra a importância do diálogo aberto com os adolescentes:


Clique para ampliar. Fonte da imagem: Blog Gravidez na adolescência

Vídeo-aula 15: Sexualidade na Escola


Fonte da imagem: link 

A palavra que pode ser considerada central nesta videoaula sobre a sexualidade na escola é diálogo. É importante que exista um canal aberto entre os alunos e os professores e demais adultos da escola, para que possa haver esclarecimentos, orientações, para que os adolescentes possam sentir confiança para fazer perguntas e, caso seja necessário, contar algo que esteja acontecendo em sua vida, se não tiver com quem conversar em casa.

Dados estatísticos apresentados na videaula mostram que a taxa de gravidez na adolescência é de 21%. E a porcentagem de abortos na adolescência é de 19,4%. Há também altas ocorrências de relações sexuais forçadas que muitas vezes acontecem dentro da família do adolescente.
Estes dados mostram a necessidade que cada vez mais haja acesso à informação, à formação sobre a importância da prevenção a doenças e também a gravidez não planejada.

A sexualidade desenvolve-se desde a infância, quando passa pelas fases oral, anal, fálica ou genital, atravessa a puberdade, que é o período de latência da sexualidade, e depois chega á fase genital adulta.

Ao considerar o desenvolvimento da sexualidade entre a puberdade e a fase adulta, deve-se ter em mente que a adolescência é um processo social e psicológico, e não biológico, ou seja, a adolescência não corresponde estritamente às mudanças físicas e biológicas da puberdade. A adolescência é a fase marcada pelas transformações relacionadas à maneira como o indivíduo se percebe na sociedade, na família, no grupo de amigos, desse modo, a sexualidade relaciona-se à estas transformações.

As dificuldades em abordar a sexualidade na escola envolvem preconceitos, vergonha, resistência por parte dos alunos (e em alguns casos também de professores) em falar abertamente sobre o assunto.

No vídeo abaixo há uma entrevista com a psicóloga Ligia Guerra, que vai ao encontro do que foi abordado nesta aula. Também é apresentado o projeto de uma escola de Curitiba envolvendo o tema da sexualidade:



Vídeo-aula 14: A cartografia e a representação dos lugares

Dando continuidade à aula anterior, que propunha abordar a cidade como objeto de estudo, nesta videoaula a professora Sonia Castellar tratou da cartografia, desde os primeiros mapas documentados até os mapas atuais, produzidos com modernos recursos tecnológicos.

Todo mapa é um texto, ou seja, tem uma linguagem própria e é feito para ser lido. Os mapas reproduzem os sistemas de valores vigentes no momento em que é produzido, valores que são culturais e que se materializam no território. Na fala da professora Sonia Castellar, "é possível ler as sociedades por meio dos mapas".

Mapa rupestre. Fonte: Fineart America

Uma das representações mais antigas corresponde a um desenho rupestre de 1500 a.C. que ilustra uma aldeia, dando as localizações, indicando vias de circulação e atividades que as pessoas faziam. É um tipo de representação não formal, pois não contém escala nem legenda e hoje em dia é comumente chamado de croqui, utilizado de modo informal para indicar localizações de maneira a facilitar a leitura.

Mapa T-O. Fonte: Blog Professor Wladimir

O mapa "T-O", do período da Idade Média, apresenta o mundo separado em três partes: Ásia, Europa e África.

Mapa em anamorfose. Fonte: Blog TKGeo

Mapas em anamorfose são muito interessantes para chamar atenção sobre determinados dados, pois na anamorfose os países têm seu tamanho representado de acordo com o valor correspondente ao dado que o mapa informa. No exemplo, acima, aparece o número de usuários de internet no ano de 2002.

É possível propor atividades na escola que envolvam a leitura e interpretação de mapas, como por exemplo, observar mapas da cidade de São Paulo e comparar informações agrupadas por regiões ou distritos da cidade, como renda, mortalidade, educação etc. Também pode-se propor atividades de campo, com pesquisa e levantamento de dados para os alunos produzirem mapas do bairro, por exemplo.

Segundo a professora Sonia Castellar, a cartografia contribui para um melhor conhecimento da cidade, da comunidade, favorecendo uma melhor convivência. É preciso "aprender a cidade, da cidade e na cidade".


Vídeo-aula 13: Educação geográfica, estudo da cidade e cartografia

Ilustração de Ricardo Ferré. Fonte: http://estudioferre.blogspot.com.br/


A aula da professora Sonia Castellar abordou as possibilidades de se trabalhar a Geografia a partir do estudo da cidade. Este estudo pode ter como ponto de partida o próprio bairro onde está a escola, através de atividades de pesquisa sobre as atividades que costumam acontecer no bairro, festas, eventos, costumes etc.

Além do bairro, a cidade deve ser estudada em diversas escalas, para que se torne possível que os alunos compreendam que em outros lugares, em outras cidades ou até em outros países, há semelhanças e diferenças nos elementos do cotidiano, o que compõe a diversidade cultural.

A escola pode promover uma integração curricular, ou seja, o trabalho em conjunto com as diversas disciplinas, por meio de atividades externas, visitando lugares como a feira do bairro, ou museus, parques, etc. Quando a cidade é o objeto de estudo, o aprendizado escolar passa a ter mais sentido, pois o aluno aprende que todos os lugares têm sua própria origem, têm função e estrutura.

Há ao menos três possibilidades de enfoque para se estudar a cidade:
- enfoque morfológico: conhecer e compreender as estruturas e formas que compõem a cidade.
- enfoque histórico: estudar as mudanças e permanências ao longo do tempo.
- enfoque ambiental: verificar os impactos das construções no ambiente.

A finalidade do estudo da cidade envolve saber como vivem as pessoas, como as cidades funcionam, quais são as redes de circulação, como é a qualidade de vida nas cidades, e como as atividades da cidade influenciam o ambiente. Ao conhecer melhor a cidade, os alunos aprendem a participar melhor dela, exercendo direitos, conhecendo e cuprindo deveres, lutando por melhores condições.

Vídeo-aula 12: Retardo Mental e Autismo

Assim como no caso do transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), o retardo mental e o autismo também requerem um diagnóstico, pois tendo conhecimento das reais condições da criança, fica mais fácil lidar com ela, tanto no âmbito da escola como da família.

Esta videoaula abordou as características do retardo mental e do autismo, e também ações possíveis de serem feitas a partir da família e da escola.


Retardo mental
Segundo definido nesta videoaula, as pessoas com retardo mental são aquelas que possuem habilidades intelectuais abaixo da média, com início do déficit antes dos 18 anos de idade. As principais consequências aparecem no desenvolvimento da vida pessoal, no aprendizado, nos cuidados pessoais e na vida acadêmica desde a alfabetização. Ocorre entre 1 a 2% da população geral.

Tipos:
- leve: apresenta atraso na linguagem, mas se comunica e apresenta independência nos cuidados pessoais. Tem condições de levar uma vida de forma independente.
- moderado: apresenta dificuldade na compreensão e no uso da linguagem, precisa de auxílio nos cuidados pessoais e pode ter habilidades motoras limitadas.
- grave: apresenta grandes prejuízos intelectuais, funcionais e motores. Pode ter problemas visuais, auditivos, causados por lesões orgânicas ou desenvolvimento cerebral inadequado.

É importante que haja a identificãção precoce, por meio de exames desde a gestação. O tratamento envolve o controle das alterações do comportamento (agressividade, agitação psicomotora etc.). Deve-se estimular o treino das habilidades sociais. Na escola é necessário promover estímulos que favoreçam o desenvovimento, melhorando as relações sociais e buscando qualidade de vida para a criança.

O filme "Simples como amar" (The Other Sister - 1999) tem como protagonista a personagem Carla Tate, que apresenta retardo mental mas que quer viver uma vida normal. Na cena abaixo, ela e seu namorado (também com retardo mental) estão no baile do colégio e vão conferir suas notas finais. Ela foi aprovada e ele fica se sentindo "burro" por não ter conseguido.




Autismo

É um transtorno do desenvolvimento com prejuízos na interação social, atraso na aquisição da linguagem e comportamentos repetitivos. Ocorre em média de 2 a 5 casos para cada 10 mil crianças. É mais comum em meninos do que em meninas.

Principais características:
- É identificado geralmente por volta dois anos e meio de vida. A criança resiste aos cuidados paternos, não fala e não interage. A criança desvia o olhar, não tem interesse na voz humana e demonstra indiferença ao afeto e não brinca com outras crianças.
- Apresenta interesse por brincadeiras estereotipadas, por exemplo, brinca com o carrinho não pelo carrinho, mas pelo movimento que a roda faz e fixa a atenção naquele movimento. Apresenta movimentos repetitivos, demonstra fascinação por luzes e movimentos, não gosta de mudanças na rotina e pode responder com agressões a essas mudanças. Tem a linguagem comprometida.
- Na escola não se interessa em brincar com outras crianças, mas tem interesse por brinquedos específicos ou por parte deles. Demonstra resistência em aprender novas atividades, o que sabe é sufiente.

As crianças com autismo precisam ter atenção especial, um tratamento individualizado. É necessário haver ações conjuntas, com participação na escola regular mas também uma educação especial com atendimento específico. Cerca de 45% dessas crianças pode desenvolver uma boa comunicação verbal com um trabalho direcionado nesse sentido.

O filme Rain Man (1988) mostra a convivência com o autismo, através da história do personagem Charlie Babbitt, cujo pai morre e deixa a herança para um irmão que Charlie não conhecia. Interessado na herança, Charlie vai ao encontro do irmão, que é autista. Ao longo do filme Charlie vai aprendendo a conviver, passando por inúmeras situações.



Vídeo-aula 11: Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)


A imagem acima ilustra a impressão que por vezes se tem da criança que possui o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), como sendo "uma criança que vale por quatro", tamanho grau de agitação.
O TDAH é um transtorno comportamental e neurobiológico de causas genéticas e ambientais, que aparece na infância e pode acompanhar o indivíduo pela vida toda. Embora nós, professores, não tenhamos condições de fazer diagnósticos, podemos identificar características para então poder agir de maneira adequada, inclusive entrando em contato com a família, pois há casos em que esta não possui conhecimento sobre a condição da criança.

Conforme apresentado nesta videoaula, as principais características ou sintomas do TDAH são:
- Desatenção: a criança não repara detalhes, distrai-se com estímulos externos, apresenta dificuldades de organização, não segue instruções, perde coisas importantes;
- Hiperatividade: a criança não se envolve em atividades silenciosas, agita as mãos e os pés ou se remexe na cadeira, não consegue ficar sentado, corre muito e é muito falante;
- Impulsividade: a criança dá respostas precipitadas a perguntas não terminadas, tem dificuldade de esperar sua vez, interrompe ou se intromete em conversas alheias, não tem paciência.

Há três tipos de TDAH: a) predominantemente desatento, no qual o portador do transtorno tende a ser distraído, socialmente isolado, esquece-se com facilidade das coisas; b) predominantemente hiperativo-impulsivo, no qual o portador do transtorno é muito agitado, inquieto e pode apresentar agressividade; c) combinado, no qual o portador do transtorno apresenta todas as características, agindo impulsivamente, não interagindo nos meios sociais, tendo dificildades em fazer planos.
As consequências mais comuns são: baixo rendimento escolar, perda da autoestima, falta de motivação, tristeza, inclinação ao uso de substâncias como drogas e álcool, predisposição à depressão, e com o passar do tempo o indivíduo pode tornar-se um adulto com insegurança e dificuldades de relacionamentos.
Na videoaula foram apresentadas diversas informações bastante enriquecedoras, sobre as causas, sobre o diagnóstico, as consequências, o tratamento e também foram apresentadas sugestões de como trabalhar com estas crianças na escola.
É importante haver um conhecimento sobre o TDAH, pois é possível que crianças não diagnosticadas sejam rotuladas como preguiçosas ou mal educadas, devido ao seu comportamento característico. É importante observar as situações em que as crianças conseguem concentrar-se nas atividades, pois em geral quem possui TDAH dificilmente se concentra.

Uma forma de ajudar os portadores de TDAH é ajudar a organizar a rotina, de modo que ele possa prever o que irá acontecer ao longo do dia, também é importante incentivar reconhecendo seus avanços e também é importante que a escola dialogue com a família, para trocar informações e trabalhar em conjunto para o desenvolvimento saudável.

Vídeo-aula 10: Democracia e Educação em Direitos Humanos

Nesta aula, a professora Ana Maria Klien dá continuidade à aula anterior, abordando mais a fundo a Educação em Direitos Humanos. No início da aula ela cita Dewey. Este autor associa a democracia a um modo de vida, que dentro da escola deve reger toda a organização e ações escolares. Segundo Klien, sendo um modo de vida, a democracia tem relação com os valores morais. A escola deve promover a concretização dos princípios democráticos e dos direitos humanos por meio do exemplo, das práticas cotidianas.

Aqui no Brasil a educação em direitos humanos passa a se efetivar no ano de 1995, quando teve início a década da ONU para a Educação em Direitos Humanos (EDH). O Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos foi criado em 2003. Em 2008 foi lançada pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos, pelo Ministério da Educação e pela UNESCO no Brasil uma cartilha com ilustrações de Ziraldo, que permite trabalhar o tema com as crianças na escola. Segue o link para acessar a cartilha: http://new.netica.org.br/prevencao/cartilha/cartilha-ziraldo.pdf




A Educação em Direitos Humanos (EDH) tem como principal objetivo garantir que os direitos humanos não sejam violados e para que os direitos sejam respeitados é indispensável que todos os conheçam bem. Embora no Brasil existam as leis que garantem os direitos humanos, muito ainda há para ser colocado em prática, e a EDH tem este objetivo, de que as leis sejam postas em prática para garantir os direitos de todos os cidadãos.

Segundo foi apresentado nesta videoaula, as cinco dimensões da Educação em Direitos Humanos são:
- A apreensão dos conhecimentos sobre Direitos Humanos, ou seja, saber como eles surgiram e como vão sendo modificados ao longo do tempo;
- A afirmação de valores, atitudes e práticas sociais que expressam os direitos humanos, não apenas verbalmente, mas com ações concretas;
- A formação de uma consciência cidadã, que requer participação ativa para que ocorram transformações positivas;
- O desenvolvimento de processos participativos e de construção coletiva, com a participação dos jovens, favorecendo o protagonismo juvenil;
- O fortalecimento de práticas que promovam a defesa dos direitos humanos.