O professor identifica três formas de abordagem para a identidade:
- Iluminista: nasce com o indivíduo e não se desenvolve (da mesma forma que a ideia sobre talento inato)
- Sociológica: a identidade sofre influência nas interações - o meio influencia, bem ou mal (segundo o professor, esta é a visão dominante na Escola)
- Pós-moderna: não há um valor soberano. A identidade é transitória e contraditória. Cada sujeito possui várias identidades: de gênero, de classe social, de religião etc. (não há uma única identidade).
IDENTIDADE é a norma, o idêntico, o "correto";
DIFERENÇA é o "outro", o que não está de acordo com a norma.
Identidade e diferença são construções sociais. Assim, questões de poder estão envolvidas, do que resultam lutas sociais pelo direito do respeito à diferença.
Os sistemas classificatórios das identidades estão ligados à hierarquização. Segundo o professor Mário Nunes, "quem tem o poder de classificar tem o privilégio de atribuir valores e hierarquizar as coisas classificadas".
Há também as oposições binárias, como por exemplo: razão/emoção; mente/corpo; homem/mulher; branco/negro; civilizado/primitivo; heterossexual/homossexual, havendo sempre a valorização de um em relação ao outro.
Os sistemas simbólicos (roupas, filmes, música, ritos) têm grande participação na construção de identidade, sobretudo entre os jovens. Quando associada à diferença, a identidade se dá pela distinção daquilo que o indivíduo não é.
A ideia de identidade híbrida também foi abordada. O híbrido guarda traços das identidades que o geraram, mas já não é mais nem uma nem outra.
fonte da imagem: http://www.mundoeducacao.com.br/sociologia/identidade-cultural.htm
Um objetivo a ser buscado na escola é o de reconhecer a todos na sua diferença e capacidade de tomada de decisão para construção de um bem coletivo.
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