Primeiramente foi abordado o conceito de juventude, que segundo foi compreendido nesta aula, está relacionado à cultura muito mais do que à uma condição natural, uma vez que em diferentes sociedades e em diferentes momentos históricos, as pessoas consideradas jovens, apresentam comportamentos diversos.
O conceito de tecnocultura envolve a cultura juvenil urbana. A rede de televisão MTV realizou levantamentos sobre os interesses e costumes dos jovens, entre os anos 1999 e 2000, e o resultado mostrou que mais de 90% dos jovens entrevistados possuíam telefone celular e acesso à internet.
Os aparelhos eletrônicos dão identidade aos jovens, eles sentem-se com certo poder ao terem estes aparelhos nas mãos. Foi mencionado o termo "cyborgs" em referência ao fato de eles estarem o tempo todo segurando aparelhos eletrônicos. Aliás, este tem sido em grande parte das escolas, motivo de controvérsia quanto à permitir ou não o uso destes objetos durante as aulas. O vídeo abaixo, intitulado "os nativos digitais" traz uma reflexão sobre o tema do uso das tecnologias na escola:
O ideal é que a escola consiga dialogar com os jovens, conhecer suas práticas, respeitá-las e integrá-las com as práticas da escola. A criação de um híbrido entre o que os jovens requerem e os objetivos da escola pode ser um caminho possível. Adotar ferramentas tecnológicas, escutando o que os alunos possam propor em termos de utilização das tecnologias no trabalho escolar permitirá que o trabalho se desenvolva de modo mais pleno, pois contará com o interesse dos alunos e um melhor rendimento. Claro que usar tecnologias na escola não garante que o aprendizado será melhor, no entanto, desprezar a cultura dos adolescentes, impondo formatos de atividades tradicionais, pode dificultar mais o envolvimento entre professores e alunos, uma vez que as linguagens tecnológicas fazem parte do cotidiano dos adolescentes e podem ser integradas às linguagens utilizadas na escola.
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