O vídeo acima sintetiza o que foi apresentado nesta aula sobre o Bullying, pois mostra cenas típicas envolvendo tanto as agressões dentro da escola, quanto o cyberbullying, que são as agressões anônimas feitas pela internet. A charge abaixo também mostra que em muitos casos a escola não consegue atuar de maneira efetiva no combate a esta prática:
Portfólio de Paula Gomes de Oliveira, Pólo Butantã III, grupo D
Vídeo-aula 28: O fenômeno do Bullying
Aula da professora Kátia Pupo (USP)
O vídeo acima sintetiza o que foi apresentado nesta aula sobre o Bullying, pois mostra cenas típicas envolvendo tanto as agressões dentro da escola, quanto o cyberbullying, que são as agressões anônimas feitas pela internet. A charge abaixo também mostra que em muitos casos a escola não consegue atuar de maneira efetiva no combate a esta prática:
O vídeo acima sintetiza o que foi apresentado nesta aula sobre o Bullying, pois mostra cenas típicas envolvendo tanto as agressões dentro da escola, quanto o cyberbullying, que são as agressões anônimas feitas pela internet. A charge abaixo também mostra que em muitos casos a escola não consegue atuar de maneira efetiva no combate a esta prática:
Vídeo-aula 27: Práticas de cidadania
Prof. Patrícia Junqueira Grandino (EACH)
A aula apresentou orientações sobre como a escola pode intervir junto à comunidade por meio de projetos de ação. Foi enfatizada a importância de considerar as características da comunidade e estabelecer uma parceria que promova uma aproximação entre os saberes científicos e os saberes das comunidades, numa relação de simetria.
O vídeo abaixo mostra um exemplo de ação de uma escola em Portugal, aberta à comunidade oferecendo diversos tipos de atividades. Ressaltamos que a atuação da escola não deve se resumir a apenas ceder seu prédio para ações pontuais. Os projetos devem ter objetivos de médio e longo prazos, por meio dos quais possa de fato haver integração entre a comunidade e a escola. Pequenas ações, inicialmente e aparentemente pontuais, podem ser ponto de partida para um projeto de maior duração.
A aula apresentou orientações sobre como a escola pode intervir junto à comunidade por meio de projetos de ação. Foi enfatizada a importância de considerar as características da comunidade e estabelecer uma parceria que promova uma aproximação entre os saberes científicos e os saberes das comunidades, numa relação de simetria.
O vídeo abaixo mostra um exemplo de ação de uma escola em Portugal, aberta à comunidade oferecendo diversos tipos de atividades. Ressaltamos que a atuação da escola não deve se resumir a apenas ceder seu prédio para ações pontuais. Os projetos devem ter objetivos de médio e longo prazos, por meio dos quais possa de fato haver integração entre a comunidade e a escola. Pequenas ações, inicialmente e aparentemente pontuais, podem ser ponto de partida para um projeto de maior duração.
Vídeo-aula 26: Estratégia de projetos e educação em valores
Nesta aula, o professor Ricardo Pátaro relatou o desenvolvimento de um projeto no qual foram trabalhados valores relacionados à solidariedade, envolvendo aprendizagens de disciplinas como Língua Portuguesa e Matemática. Trata-se de uma experiência de troca de cartas com uma outra escola do bairro, para a qual os alunos envolvidos no projeto mobilizaram-se para comprar e doar brinquedos para os alunos da outra escola.
Os links abaixo mostram exemplos de projeto de duas escolas brasileiras que trabalharam com o valor da solidariedade com seus alunos. Foram desenvolvidas ações nas quais os alunos trabalharam em equipe para ajudar instituições, sendo uma delas o Hospital do Câncer de Barretos, e a outra, o Lar São vicente de Paulo em Maceió.
Destaca-se a importância de que estes projetos sejam feitos em colaboração entre as disciplinas da escola, e que envolvam a aprendizagem interdisciplinar, mas aqui o que está sendo evidenciado é a aprendizagem dos valores humanos, neste caso, a solidariedade.
http://www.novositeprefeituraguaira.com/?p=15768
http://valormercado.com.br/cidadania/2012/04/escola-sesi-cambona-promove-pascoa-solidaria/
Os links abaixo mostram exemplos de projeto de duas escolas brasileiras que trabalharam com o valor da solidariedade com seus alunos. Foram desenvolvidas ações nas quais os alunos trabalharam em equipe para ajudar instituições, sendo uma delas o Hospital do Câncer de Barretos, e a outra, o Lar São vicente de Paulo em Maceió.
Destaca-se a importância de que estes projetos sejam feitos em colaboração entre as disciplinas da escola, e que envolvam a aprendizagem interdisciplinar, mas aqui o que está sendo evidenciado é a aprendizagem dos valores humanos, neste caso, a solidariedade.
http://www.novositeprefeituraguaira.com/?p=15768
http://valormercado.com.br/cidadania/2012/04/escola-sesi-cambona-promove-pascoa-solidaria/
Vídeo-aula 25: Estratégia de Projetos e a Construção da Rede
Nesta aula foram apresentadas as etapas de elaboração de um projeto e como, simultaneamente ao seu desenvolvimento, vai sendo construída uma rede, que encadeia as questões do problema central do projeto, as disciplinas e temas que são desenvolvidos e os temas que não estavam previstos, mas que podem aparecer durante o desenvolvimento das atividades.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrb_5SC2DyUtgEBiJTU6tb5DywEJRA_nomhHVWVy_ss-d9rb4MexNDr8I0hE7nEkFX9yikDPGXhNwfOkEzL8jFyJSZAj0m7EszBTyUHMHzyTyetZB-9wtRx4SUSFeNaj9FsLTk1LbMaAI_/s400/rede+projeto.png)
Esta rede é uma espécie de fluxograma, e tem como função promover o registro do percurso das atividades desenvolvidas no projeto, uma vez que ela vai sendo construída conforme as etapas do projeto vão ocorrendo, desde a definição do tema, passando pelas questões a serem investigadas, até os temas desenvolvidos nas disciplinas e como elas se relacionam às questões propostas (esta relação entre os temas das disciplinas e as questões, está representada pelas linhas tracejadas).
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrb_5SC2DyUtgEBiJTU6tb5DywEJRA_nomhHVWVy_ss-d9rb4MexNDr8I0hE7nEkFX9yikDPGXhNwfOkEzL8jFyJSZAj0m7EszBTyUHMHzyTyetZB-9wtRx4SUSFeNaj9FsLTk1LbMaAI_/s400/rede+projeto.png)
Esquema elaborado por Paula G. de Oliveira, com base na rede apresentada na videoaula do Prof. Ricardo Pátaro.
Esta rede é uma espécie de fluxograma, e tem como função promover o registro do percurso das atividades desenvolvidas no projeto, uma vez que ela vai sendo construída conforme as etapas do projeto vão ocorrendo, desde a definição do tema, passando pelas questões a serem investigadas, até os temas desenvolvidos nas disciplinas e como elas se relacionam às questões propostas (esta relação entre os temas das disciplinas e as questões, está representada pelas linhas tracejadas).
Vídeo-aula 24: Diversidade e pluralidade cultural na escola
A diversidade é uma das principais característica da sociedade brasileira. Na escola, porém, ela só começa a aparecer quando inicia a democratização do acesso à escola, que até então era frequentada por poucos. No momento em que essa diversidade aparece, surgem conflitos sobre como lidar com ela. A charge de Francesco Tonucci, apresentada na videoaula e aqui reproduzida, exprime muito bem uma situação bastante comum:
Para a professora da charge, o único aluno "normal" é aquele que se parece com ela. No cotidiano escolar esta situação também acontece, pois frequentemente professores ainda que involuntariamente, ou sem se dar conta, rotulam os alunos com base nos parâmetros culturais que se espera que os alunos atendam, sem considerar que há outros modos de vida, outras fontes culturais, outros modelos, outros valores e, principalmente, que os alunos são pessoas em processo de formação.
Vídeo-aula 23: Assembleias escolares e democracia escolar
Esta aula apresenta a experiência de se trabalhar com as assembleias de classe, mostrando o projeto da Escola Comunitária de Campinas, na qual as assembleias ocorrem regularmente. Por meio destas assembleias são discutidos os assuntos pertinentes ao cotidiano dos alunos, desde questões simples até conflitos que possam ocorrer.
A importância das assembleias é que ela promove o diálogo. Todos que participam da assembleia têm um espaço garantido no qual podem se colocar, dar sua opinião, participar efetivamente da escola. Este tipo de ação contribui para a formação ética dos alunos, à medida que eles vão aprendendo o valor de escutar o outro, de saber que tem o momento certo para falar, e que as situações de conflito podem ser resolvidas de forma pacífica por meio do diálogo.
Assembleia de classe na escola FITO.
A importância das assembleias é que ela promove o diálogo. Todos que participam da assembleia têm um espaço garantido no qual podem se colocar, dar sua opinião, participar efetivamente da escola. Este tipo de ação contribui para a formação ética dos alunos, à medida que eles vão aprendendo o valor de escutar o outro, de saber que tem o momento certo para falar, e que as situações de conflito podem ser resolvidas de forma pacífica por meio do diálogo.
Vídeo-aula 22: Prática de projetos e transversalidade em sala de aula: questões de Gênero no cotidiano escolar
Esta aula propõe uma reflexão sobre os fatores culturais presentes na nossa sociedade. O tema das relações de gênero podem ser trabalhados dentro dos temas transversais: ética, orientação sexual e diversidade cultural, em projetos adequados à cada faixa etária.
O vídeo abaixo pode ser um ponto de partida para se trabalhar com as questões de gênero com alunos do ensino fundamental. A partir dele é possível estender uma discussão sobre as definições do que seja "para meninos/homens" o que seja destinado "para meninas/mulheres".
As imagens abaixo também podem ser trabalhadas em sala de aula, propondo aos alunos que reflitam sobre os papéis do homem e da mulher na sociedade. No passado predominava a visão sobre a mulher ter de cuidar da casa enquanto o homem era o "provedor", o que trabalhava fora para garantir o sustento (como mostra a primeira imagem). Depois, a mulher passa a também trabalhar fora, mas ainda "precisa dar conta" do trabalho de casa (segunda imagem). Atualmente a situação tende a se modificar, caminhando para uma igualdade na distribuição das tarefas domiciliares, com uma maior participação masculina nestas tarefas (a segunda imagem satiriza esta participação masculina, dando uma ideia de que os papéis "se inverteram" e agora, quem "dá as cartas" são as mulheres).
O vídeo abaixo pode ser um ponto de partida para se trabalhar com as questões de gênero com alunos do ensino fundamental. A partir dele é possível estender uma discussão sobre as definições do que seja "para meninos/homens" o que seja destinado "para meninas/mulheres".
As imagens abaixo também podem ser trabalhadas em sala de aula, propondo aos alunos que reflitam sobre os papéis do homem e da mulher na sociedade. No passado predominava a visão sobre a mulher ter de cuidar da casa enquanto o homem era o "provedor", o que trabalhava fora para garantir o sustento (como mostra a primeira imagem). Depois, a mulher passa a também trabalhar fora, mas ainda "precisa dar conta" do trabalho de casa (segunda imagem). Atualmente a situação tende a se modificar, caminhando para uma igualdade na distribuição das tarefas domiciliares, com uma maior participação masculina nestas tarefas (a segunda imagem satiriza esta participação masculina, dando uma ideia de que os papéis "se inverteram" e agora, quem "dá as cartas" são as mulheres).
Imagens retiradas do Google Imagens (autoria não identificada)
Vídeo-aula 21: Sentimentos e afetos como tema transversal
Segundo Piaget, os valores surgem da projeção de sentimentos positivos sobre pessoas, relações ou sobre o próprio indivíduo (autoestima). Assim sendo, é importante que os sentimentos sejam trabalhados na escola, de modo a possibilitar aos alunos, a construção dos valores humanos.
A professora Valéria Arantes comenta sobre o fato de que na escola é muito comum falar sobre autonomia, porém não se fala sobre o autoconhecimento, necessário para que a autonomia se desenvolva, uma vez que o autoconhecimento contribui para a regulação das próprias condutas de cada indivíduo.
Situações do cotidiano das crianças podem ser pontos de partida para situações de aprendizagem envolvendo os sentimentos. Nessa aula foram apresentadas situações relacionadas a um projeto de uma escola pública no interior de São Paulo, onde foi solicitado às crianças para que identificassem os sentimentos que têm em determinadas situações e o que seria possível ser feito para mudar situações de tristeza. Outras situações envolvendo os sentimentos da criança podem ser desenvolvidas de modo a ajudar as crianças e adolescentes a lidarem com o que sentem, pois os sentimentos têm relação direta com o desenvolvimento humano.
A música "O caderno", de Toquinho, trata de um objeto que acompanha a vida de uma garota em seu percurso escolar. O caderno pode ser interpretado como elemento que representa a escola, pois a garota passará grande parte de sua infância e adolescência na escola, e as mudanças físicas ("quando surgirem seus primeiros raios de mulher") e sentimentais também farão parte de seu desenvolvimento ("se seu pranto molhar meu papel" ... "e você vai rasgar meu papel") e se manifestarão na escola:
A professora Valéria Arantes comenta sobre o fato de que na escola é muito comum falar sobre autonomia, porém não se fala sobre o autoconhecimento, necessário para que a autonomia se desenvolva, uma vez que o autoconhecimento contribui para a regulação das próprias condutas de cada indivíduo.
Situações do cotidiano das crianças podem ser pontos de partida para situações de aprendizagem envolvendo os sentimentos. Nessa aula foram apresentadas situações relacionadas a um projeto de uma escola pública no interior de São Paulo, onde foi solicitado às crianças para que identificassem os sentimentos que têm em determinadas situações e o que seria possível ser feito para mudar situações de tristeza. Outras situações envolvendo os sentimentos da criança podem ser desenvolvidas de modo a ajudar as crianças e adolescentes a lidarem com o que sentem, pois os sentimentos têm relação direta com o desenvolvimento humano.
A música "O caderno", de Toquinho, trata de um objeto que acompanha a vida de uma garota em seu percurso escolar. O caderno pode ser interpretado como elemento que representa a escola, pois a garota passará grande parte de sua infância e adolescência na escola, e as mudanças físicas ("quando surgirem seus primeiros raios de mulher") e sentimentais também farão parte de seu desenvolvimento ("se seu pranto molhar meu papel" ... "e você vai rasgar meu papel") e se manifestarão na escola:
Sou eu que vou seguir você
Do primeiro rabisco
Até o be-a-bá.
Em todos os desenhos
Coloridos vou estar
A casa, a montanha
Duas nuvens no céu
E um sol a sorrir no papel...
Sou eu que vou ser seu colega
Seus problemas ajudar a resolver
Te acompanhar nas provas
Bimestrais, você vai ver
Serei, de você, confidente fiel
Se seu pranto molhar meu papel...
Sou eu que vou ser seu amigo
Vou lhe dar abrigo
Se você quiser
Quando surgirem
Seus primeiros raios de mulherA vida se abrirá
Num feroz carrossel
E você vai rasgar meu papel...
O que está escrito em mim
Comigo ficará guardado
Se lhe dá prazer
A vida segue sempre em frente
O que se há de fazer...
Só peço, à você
Um favor, se puder
Não me esqueça
Num canto qualquer...
Vídeo-aula 20: Violência e educação
Nesta aula, a professora Flavia Schilling apresentou uma citação de José Saramago que tem uma estreita relação com a forma como lidamos com a violência escolar: "Se puderes olhar, vê. E se puderes ver, repara". Esta frase entra no contexto de que a tendência é de desviarmos o olhar diante da violência na escola, violência esta que também tem por característica, conforme a professora Flávia, quebrar os discursos, emudecer as pessoas, deixar sem ação.
Embora a escola não possa pretender ser responsável por resolver todos os problemas que geram violência, há muito o que se possa fazer, como investigar as origens, pois a violência pode estar relacionada ao que acontece no entorno da escola, nesse caso, é possível a escola construir parceria com a comunidade, propor projetos que favoreçam uma melhor convivência.
Outra causa de violência dentro da escola pode ter relação com o tratamento que os alunos têm em casa, dentro de suas famílias, cabendo à escola procurar meios de encaminhar o problema, seja para o Conselho Tutelar, seja para outros familiares ou pessoas próximas que possam ajudar a intervir na situação.
Há também a violência que a própria instituição escolar promove, quando se apresenta como um espaço propício à ocorrência de discriminações, ou quando os alunos são promovidos de ano sem aprender, ou quando se impõem regras com as quais os alunos não concordam ou, simplesmente, não compreendem, são situações geradoras de conflitos.
A charge acima mostra um modo de lidar com a violência para além da ação nas escolas, por meio da vigilância, de punições, contenções, policiamento, o que se vê na fala do personagem masculino. A mulher sugere simplesmente "educar as crianças". É necessário, portanto, enfrentar o problema para poder diagnosticar causas e procurar intervir de modo a favorecer um ambiente mais pacífico e propício aos aprendizados dentro da escola.
Embora a escola não possa pretender ser responsável por resolver todos os problemas que geram violência, há muito o que se possa fazer, como investigar as origens, pois a violência pode estar relacionada ao que acontece no entorno da escola, nesse caso, é possível a escola construir parceria com a comunidade, propor projetos que favoreçam uma melhor convivência.
Outra causa de violência dentro da escola pode ter relação com o tratamento que os alunos têm em casa, dentro de suas famílias, cabendo à escola procurar meios de encaminhar o problema, seja para o Conselho Tutelar, seja para outros familiares ou pessoas próximas que possam ajudar a intervir na situação.
Há também a violência que a própria instituição escolar promove, quando se apresenta como um espaço propício à ocorrência de discriminações, ou quando os alunos são promovidos de ano sem aprender, ou quando se impõem regras com as quais os alunos não concordam ou, simplesmente, não compreendem, são situações geradoras de conflitos.
Imagem retirada do Google Imagens. Autoria não identificada.
A charge acima mostra um modo de lidar com a violência para além da ação nas escolas, por meio da vigilância, de punições, contenções, policiamento, o que se vê na fala do personagem masculino. A mulher sugere simplesmente "educar as crianças". É necessário, portanto, enfrentar o problema para poder diagnosticar causas e procurar intervir de modo a favorecer um ambiente mais pacífico e propício aos aprendizados dentro da escola.
Vídeo-aula 19: Podem a ética e a cidadania ser ensinadas?
Retirado do Google Imagens. Autoria não identificada.
Na charge acima, vemos um cidadão que não age de acordo com a ética, não respeita normas sociais, ou leis (tenta subornar o guarda, compra produtos piratas, dirige acima da velocidade e embriagado...) e, ao mesmo tempo, é um cidadão que se mostra indignado com a corrupção dos políticos, estampada no jornal. O que se vê é que ele não tem incorporados os valores morais que ele exige dos outros. Ele julga que por ser um cidadão comum não precisa seguir todas as regras, talvez por ser um "anônimo", diferente dos políticos, que foram eleitos para representar o povo.
Nesta videoaula o professor José Sérgio Carvalho fala sobre ética e cidadania numa abordagem histórica, mostrando que este tema é recorrente desde a Grécia Clássica. É nesse período da História que ele concentra sua explanação sobre as primeiras grandes discussões sobre a possibilidade de poder ensinar a ética. Na Grécia, esta discussão tem início quando todos conquistam igualdade política.
E aqui no Brasil, este debate surge quando a escola passa a estar aberta a todos, a partir da democratização do acesso à escola pública. Diante do imperativo de trabalhar com todas as crianças, das mais variadas classes sociais, surge a questão sobre como ensinar os valores, como ensinar ética, se isto é possível. E dentro do que foi exposto nesta videoaula, segundo Aristóteles, é pelo exemplo que podemos ensinar. E é pela ação que se pode aprender. Dessa forma, só podemos ensinar alguém a ser solidário, sendo solidários e não apenas dizendo o que é ser solidário.
"Quão importante é a ética em nossa sociedade atual?"
Na charge acima, uma situação constrangedora: adultos fazendo uma prova (aparentemente uma redação) na qual devem escrever sobre a importância da ética na nossa sociedade. Enquanto um escreve, os que estão ao seu redor, com suas folhas em branco, esticam o pescoço para olhar o que o colega está escrevendo para copiarem. Infelizmente uma situação que acontece com frequencia considerável. Para "poupar tempo" ou esforço, pessoas apropriam-se de ideias alheias como se fossem suas. E conforme foi dito por Aristóteles, citado nesta videoaula, "Do mesmo modo que ensinamos virtudes, também ensinamos vícios". Enquanto educadores, é importante pensarmos que tipos de ensinamentos, que tipos de exemplo estamos passando para os nossos alunos.
"Para falar ao vento, bastam palavras. Para falar ao coração, são necessárias obras."Padre Antônio Vieira
Vídeo-aula 18: Educação Integral
O vídeo apresenta a experiência de jornada integral da escola municipal Jacira Vieira, de São José dos Campos, com relatos da diretora, coordenadora pedagógica, professores e alunos. O vídeo mostra a rotina da escola, na qual os alunos têm uma parte do dia com as aulas tradicionais, das disciplinas curriculares, e em outros momentos, os alunos desenvolvem atividades variadas, conforme seus interesses e há ainda, um espaço no qual os alunos recebem orientações para aprimoramento de suas práticas de estudo.
Há outras várias experiências de educação integral em escolas públicas no país, muitas com sucesso, uma vez que, conforme sugere a imagem abaixo, a educação integral tende a promover uma relação mais estreita entre a família, a escola e a comunidade.
No entanto, julgamos importante considerar que a jornada integral demanda um planejamento bastante sério, envolvendo estrutura física, recursos humanos e materiais. Não basta simplesmente instituir que "a partir desse ano, teremos nessa escola a jornada integral". Pois pode correr o risco de se obter um efeito contrário e os alunos não participarem das atividades, uma vez que não é simplesmente o tempo que o aluno passa na escola que determina sua formação como boa ou má, mas sim a qualidade das atividades desenvolvidas.
Desde que haja uma boa estruturação e planejamento por parte do grupo de professores e gestores, a educação integral é uma forma positiva de enriquecer o vínculo que o aluno tem com o ambiente da escola, pois além das disciplinas curriculares, ele terá oportunidade de aprender outras coisas, relacionadas a interesses diversos.
Há outras várias experiências de educação integral em escolas públicas no país, muitas com sucesso, uma vez que, conforme sugere a imagem abaixo, a educação integral tende a promover uma relação mais estreita entre a família, a escola e a comunidade.
No entanto, julgamos importante considerar que a jornada integral demanda um planejamento bastante sério, envolvendo estrutura física, recursos humanos e materiais. Não basta simplesmente instituir que "a partir desse ano, teremos nessa escola a jornada integral". Pois pode correr o risco de se obter um efeito contrário e os alunos não participarem das atividades, uma vez que não é simplesmente o tempo que o aluno passa na escola que determina sua formação como boa ou má, mas sim a qualidade das atividades desenvolvidas.
Desde que haja uma boa estruturação e planejamento por parte do grupo de professores e gestores, a educação integral é uma forma positiva de enriquecer o vínculo que o aluno tem com o ambiente da escola, pois além das disciplinas curriculares, ele terá oportunidade de aprender outras coisas, relacionadas a interesses diversos.
Imagem retirada deste link.
Vídeo-aula 17: Pedagogia de Projetos
Esta aula propõe uma reflexão sobre a pedagogia de projetos. Trata-se de uma nova forma de pensar a Educação, na qual exista de fato, a participação dos alunos e seu desenvolvimento, para além dos conteúdos escolares (das disciplinas).
A imagem acima sugere que os projetos assemelham-se ao processo de escalar uma montanha, não sendo extremamente fácil, porém, permitindo o desenvolvimento de diversas competências ao longo das diferentes etapas. No caso dos projetos interdisciplinares, é possível trabalhar com várias disciplinas em torno de um tema central, dentro do qual serão desenvolvidas competências como, no exemplo da videoaula, num projeto sobre escravidão, a turma de 5ª série trabalha temas de História junto com outras disciplinas, como Matemática, Língua Portuguesa e Geografia.
O trabalho com projetos permite ao aluno problematizar questões cotidianas e a possibilidade de propor intervenções. Dessa forma, o aluno passa a sentir-se responsável pelo seu aprendizado, passa a ver sentido no que está sendo desenvolvido nas aulas, percebe a aplicabilidade dos conhecimentos e a possibilidade de intervir no mundo como cidadão.
Imagem retirada do blog Pedagogia ao pé da letra
A imagem acima sugere que os projetos assemelham-se ao processo de escalar uma montanha, não sendo extremamente fácil, porém, permitindo o desenvolvimento de diversas competências ao longo das diferentes etapas. No caso dos projetos interdisciplinares, é possível trabalhar com várias disciplinas em torno de um tema central, dentro do qual serão desenvolvidas competências como, no exemplo da videoaula, num projeto sobre escravidão, a turma de 5ª série trabalha temas de História junto com outras disciplinas, como Matemática, Língua Portuguesa e Geografia.
O trabalho com projetos permite ao aluno problematizar questões cotidianas e a possibilidade de propor intervenções. Dessa forma, o aluno passa a sentir-se responsável pelo seu aprendizado, passa a ver sentido no que está sendo desenvolvido nas aulas, percebe a aplicabilidade dos conhecimentos e a possibilidade de intervir no mundo como cidadão.
Vídeo-aula 16: A construção de valores e a dimensão afetiva
Nesta aula foi possível compreender que a afetividade funciona como organizadora do psiquismo humano. Sentimentos como vergonha ou culpa relacionam-se à autoavaliação que o sujeito faz, sendo ambos sentimentos morais, relacionados a valores que foram construídos.
Foram apresentadas algumas pesquisas com estudantes. Em uma destas pesquisas notou-se que os sentimentos atuam como reguladores morais em alguns casos, por exemplo, em situações que envolvem vergonha ou culpa, a generosidade manifestou-se na reação dos estudantes pesquisados.
Assim, constata-se que os sentimentos devem ser trabalhados na escola, pois estes têm estreita relação com a formação dos valores.
Foram apresentadas algumas pesquisas com estudantes. Em uma destas pesquisas notou-se que os sentimentos atuam como reguladores morais em alguns casos, por exemplo, em situações que envolvem vergonha ou culpa, a generosidade manifestou-se na reação dos estudantes pesquisados.
Assim, constata-se que os sentimentos devem ser trabalhados na escola, pois estes têm estreita relação com a formação dos valores.
Clique na imagem para ampliar.
Na tirinha acima, Calvin tenta se eximir das responsabilidades por seus atos, por se julgar suscetível às ações externas a ele, que prejudicariam a formação de seus valores morais. Nessa situação, o garoto não se sente envergonhado e nem se culpa por seus erros. Seu pai imediatamente intervém, sugerindo a ele que vá trabalhar a fim fortalecer seu caráter. Interpretamos que à medida que o garoto perceba o valor de seu trabalho, este irá se tornar para ele um valor. Desse modo, provavelmente ele passará a perceber seus eventuais erros e talvez se envergonhe ou reconheça sua culpa.
Vídeo-aula 15: Dimensões constitutivas do sujeito psicológico
Fonte da imagem: Portal Educação
Ao contrário da imagem acima, nosso cérebro não funciona de modo previsível como se fosse uma engrenagem. Cada sujeito possui suas próprias subjetividades. Nosso ser é formado, por quatro dimensões: psicológica, afetiva, sociocultural e cognitiva, que interagem com o meio ou as situações.
Fonte da imagem: Brasil Escola
Devemos, portanto, olhar para cada aluno como sujeitos complexos, levando em conta seu contexto geral, pensando em todas as dimensões psicológicas. Assim, não se pode dizer que o indivíduo é determinado apenas pelo lugar ou a família na qual ele nasceu, pois há outros aspectos que atuam em sua formação psicológica.
Vídeo-aula 14: Projetos
O vídeo abaixo é um trailer do DVD "Trabalhando com Projetos - Coleção Celso Antunes". Neste vídeo a fala fala do professor relaciona-se aos conteúdos abordados nas videoaulas anteriores, sobre a necessidade de se trabalhar no desenvolvimento da aprendizagem de valores, como a solidariedade. O trabalho com projetos possibilita estas aprendizagens, além de facilitar um trabalho transdisciplinar, inclusive com os temas transversais, que não estão restritos à uma ou outra disciplina, mas podem perpassar todas elas.
Ao se pensar um projeto, é preciso considerar as metas que se pretende alcançar e também é indispensável que haja planejamento das ações. Conforme foi visto nesta vídeo-aula 14, o projeto deve ser elaborado por quem irá executá-lo, pois é necessário que haja motivações para idealizá-lo. Abaixo, um trecho da fala do professor Nilson Machado que reflete a necessidade de haver planejamento e critérios no momento de se pensar um projeto a ser trabalhado na escola:
Ao se pensar um projeto, é preciso considerar as metas que se pretende alcançar e também é indispensável que haja planejamento das ações. Conforme foi visto nesta vídeo-aula 14, o projeto deve ser elaborado por quem irá executá-lo, pois é necessário que haja motivações para idealizá-lo. Abaixo, um trecho da fala do professor Nilson Machado que reflete a necessidade de haver planejamento e critérios no momento de se pensar um projeto a ser trabalhado na escola:
"Há metas que valem e que não valem;
há metas que valem mais e as que valem menos;
há o que deve ser cultivado e o que deve ser combatido;
há o que deve ser conservado e o que deve ser transformado"
Professor Nílson Machado
Vídeo-aula 13: Conhecimento em rede
Nesta aula o professor Nílson Machado aborda o conceito de rede, no sentido metafórico.
Ele menciona algumas imagens, metáforas do conhecimento e da ação docente que ficaram famosas e que ainda estão presentes:
- A imagem do balde, dentro do qual se depositam os conhecimentos, embora seja antiga e esteja bastante ultrapassada, pois sabemos que os conhecimentos não são despejados na cabeça do aluno, ainda está presente em algumas falas, como "nível de conhecimento" ou "conhecimento acumulado".
Contudo, segundo o professor Nílson, não se deve abrir mão totalmente do encadeamento cartesiano, pois ele tem a função de auxiliar na organização das aulas, por exemplo, que precisam ter uma certa ordem, para que possa ter sentido, mas pode-se encadear uma aula em cima de uma grande rede de temas.
Ele menciona algumas imagens, metáforas do conhecimento e da ação docente que ficaram famosas e que ainda estão presentes:
- A imagem do balde, dentro do qual se depositam os conhecimentos, embora seja antiga e esteja bastante ultrapassada, pois sabemos que os conhecimentos não são despejados na cabeça do aluno, ainda está presente em algumas falas, como "nível de conhecimento" ou "conhecimento acumulado".
- A imagem de uma corrente, que remete à noção de cadeia, de um encadeamento, e que tem origem no pensamento cartesiano, no qual o conhecimento se desenvolve segundo uma sequência fixa. Segundo o professor, nessa concepção, tende-se a reclamar do passado e prometer coisas para o futuro, como numa situação em que um aluno, por exemplo, não sabe ler porque não ensinaram no ciclo I, mas ele precisa aprender isto agora na quinta série, porque vai ser importante quando ele estiver no ensino médio.
- Já a imagem da rede, amplifica a compreensão do que se passa na escola e ajuda a ir além do trabalho disciplinar, possibilitando a transdisciplinaridade, segundo a fala do professor Nilson Machado. É uma ideia mais rica, que evoca a noção de uma teia de relações de conceitos e significados que se interrelacionam e que não são lineares. Cada indivíduo ao chegar na escola, já traz sua própria rede de conhecimento, cabendo à escola, enriquecer esta rede, ora acrescentando, ora retirando algumas noções.
O professor acrescenta que o conhecimento não tem um centro. E na imagem da rede, há vários centros de interesse, a partir dos quais cada pessoa escolhe um para a partir dele avançar para outras noções. Esta parte me fez lembrar da frase que está escrita ao redor da torre na Praça do Relógio na cidade universitária: "No universo da cultura, o centro está em toda parte".
Foto tirada do alto da Torre do Relógio, Cidade Universitária. Autoria: Paula G. de Oliveira, 2007.
Contudo, segundo o professor Nílson, não se deve abrir mão totalmente do encadeamento cartesiano, pois ele tem a função de auxiliar na organização das aulas, por exemplo, que precisam ter uma certa ordem, para que possa ter sentido, mas pode-se encadear uma aula em cima de uma grande rede de temas.
Vídeo-aula 12: Perspectivas atuais em educação de valores
O professor Ulisses Araujo apresenta algumas experiências para exemplificar ações possíveis para trabalhar a educação em valores.
Para que estas ações de fato ocorram e promovam resultados, é preciso haver articulação entre a escola e a comunidade. O professor apresenta uma ação em quatro movimentos:
1) A gestão por meio de um fórum, no qual participam além de pais, professores e alunos, também pessoas da comunidade externa à escola, mas que também fazem parte do bairro e vivenciam a mesma realidade dos que estão dentro da escola. O objetivo é discutir temas ligados à ética e cidadania, propondo elaboração dos projetos de ação da escola.
2) Ação para além dos muros da escola, com atividades externas, que permitam aos alunos observarem a realidade, encontrando problemas que podem ser abordados nas aulas. Assim, o aprendizado passa a ter um maior significado, pois o conhecimento estará articulado com a realidade vivenciada pelos alunos.
3) Uma vez que os alunos saíram da escola para observarem a realidade, voltam para a sala de aula formulando questões e propondo problemas a serem estudados. Assim, temas transversais como meio ambiente, saúde, são trabalhados por meio da reelaboração do currículo, que passa a ter mais sentido ao incorporar questões do cotidiano.
4) Por meio de atividades como elaboração de jornal mural, rádio comunitária, peças teatrias, promove-se o protagonismo dos estudantes e, com isso, o professor deixa de ser o detentor do conhecimento. Assim, o aluno passa a ter um papel mais ativo, dinâmico, crítico e autônomo.
O projeto descrito no link a seguir mostra um exemplo de ação que combina com o que foi proposto nesta aula. Os alunos saem para a rua fazendo atividades que os permite relacionar os conteúdos das aulas com a realidade fora da escola, em sua vida cotidiana.
http://proex.ufabc.edu.br/ejaecosol/projeto-cieja-na-rua-para-alem-dos-muros-da-escola/#to-projeto-cieja-na-rua-para-alem-dos-muros-da-escola-n-1
Para que estas ações de fato ocorram e promovam resultados, é preciso haver articulação entre a escola e a comunidade. O professor apresenta uma ação em quatro movimentos:
1) A gestão por meio de um fórum, no qual participam além de pais, professores e alunos, também pessoas da comunidade externa à escola, mas que também fazem parte do bairro e vivenciam a mesma realidade dos que estão dentro da escola. O objetivo é discutir temas ligados à ética e cidadania, propondo elaboração dos projetos de ação da escola.
2) Ação para além dos muros da escola, com atividades externas, que permitam aos alunos observarem a realidade, encontrando problemas que podem ser abordados nas aulas. Assim, o aprendizado passa a ter um maior significado, pois o conhecimento estará articulado com a realidade vivenciada pelos alunos.
3) Uma vez que os alunos saíram da escola para observarem a realidade, voltam para a sala de aula formulando questões e propondo problemas a serem estudados. Assim, temas transversais como meio ambiente, saúde, são trabalhados por meio da reelaboração do currículo, que passa a ter mais sentido ao incorporar questões do cotidiano.
4) Por meio de atividades como elaboração de jornal mural, rádio comunitária, peças teatrias, promove-se o protagonismo dos estudantes e, com isso, o professor deixa de ser o detentor do conhecimento. Assim, o aluno passa a ter um papel mais ativo, dinâmico, crítico e autônomo.
Desenho de uma das alunas participantes de projeto de ação no CIEJA Butantã (link abaixo)
O projeto descrito no link a seguir mostra um exemplo de ação que combina com o que foi proposto nesta aula. Os alunos saem para a rua fazendo atividades que os permite relacionar os conteúdos das aulas com a realidade fora da escola, em sua vida cotidiana.
http://proex.ufabc.edu.br/ejaecosol/projeto-cieja-na-rua-para-alem-dos-muros-da-escola/#to-projeto-cieja-na-rua-para-alem-dos-muros-da-escola-n-1
"A partir das relações do homem com a realidade, resultantes de estar com ela e de estar nela, pelos atos de criação, recriação e decisão, vai ele dinamizando o seu mundo. Vai dominando a realidade. Vai humanizando-a. Vai acrescentando a ela algo de que ele mesmo é o fazedor. Vai temporalizando os espaços geográficos. Faz cultura." (Paulo Freire. Educação como prática da liberdade, 1967)
Vídeo-aula 11: Perspectivas atuais das pesquisas em Psicologia moral
Os valores têm um caráter fluido, e podem estar no centro ou na periferia do sistema moral, de acordo com a situação. Para explicitar este ponto, foram apresentados exemplos bastante elucidativos para a compreensão do funcionamento do sistema moral.
Tendo em vista estas descobertas da pesquisas atuais, é possível e necessário pensar ações nas escolas, para promover uma educação em valores. Sabendo, por exemplo que o sujeito tem papel ativo na construção de valores, a escola deve pensar em formas de fazer com que os alunos aprendam de forma reflexiva e ativa.
Os valores podem ou não ser morais, então não são apenas os valores deontológicos (ou seja, os valores ligados ao dever, a regras) que devem ser trabalhados na escola, mas diversos valores, morais ou não, mas que são importantes para construção da sua moralidade e de sua identidade.
Fonte: Quino. Toda Mafalda (1991)
Tendo em vista estas descobertas da pesquisas atuais, é possível e necessário pensar ações nas escolas, para promover uma educação em valores. Sabendo, por exemplo que o sujeito tem papel ativo na construção de valores, a escola deve pensar em formas de fazer com que os alunos aprendam de forma reflexiva e ativa.
Os valores podem ou não ser morais, então não são apenas os valores deontológicos (ou seja, os valores ligados ao dever, a regras) que devem ser trabalhados na escola, mas diversos valores, morais ou não, mas que são importantes para construção da sua moralidade e de sua identidade.
Vídeo-aula 10: Interdisciplinaridade e Transversalidade na educação
"Na escola aprende-se a ler e compreender o mundo"
Prof Nilson José Machado (FEUSP)
Nesta videoaula é apresentado um projeto realizado em uma escola estadual de Campinas em parceria com a Unicamp. Neste projeto os alunos têm oportunidade de estudar o Ribeirão Anhumas de forma integrada entre as disciplinas Língua Portuguesa, Química e Geografia. Nas aulas, os alunos têm oportunidade de aprender valores relacionados à cooperação, cidadania, saúde, que são exemplos de temas transversais e que podem ser trabalhados neste tipo de projeto.
Para os alunos, as aulas do projeto sobre o ribeirão Anhumas são mais dinâmicas e eles aprendem as disciplinas de forma integrada. A ideia do projeto está relacionada à necessidade de se criar um currículo regionalizado, no qual são tratadas questões que têm relação direta com a vida dos alunos.
Vídeo-aula 9: Ciência e Educação
Nesta aula, o professor Luis Carlos Menezes (IF - USP) fala sobre a importância das Ciências na escola. Ele diz que o currículo é o percurso de formação do aluno, durante o qual espera-se que ele desenvolva certas habilidades.
O professor afirma que a ciência é o domínio da dúvida, e não de verdades acabadas. E propõe que no trabalho escolar sejam pensados projetos de trabalho em grupo, para que os alunos tenham oportunidade de interagir entre si e também com as diversas disciplinas que compõem as ciências e outras áreas do conhecimento.
Segundo o professor Luis Carlos Menezes, a aprendizagem de Ciências promove o aprendizado da linguagem científica, da ciência como instrumental para o nosso cotidiano e também nos fornece uma visão de mundo diferenciada, pois temos possibilidade de compreender como as coisas funcionam, quais funções elas têm.
O professor afirma que a ciência é o domínio da dúvida, e não de verdades acabadas. E propõe que no trabalho escolar sejam pensados projetos de trabalho em grupo, para que os alunos tenham oportunidade de interagir entre si e também com as diversas disciplinas que compõem as ciências e outras áreas do conhecimento.
Fonte da imagem: http://greidedias.blogspot.com.br/2010/12/feira-de-ciencias-da-escola-municipal.html
Esta imagem é interessante, trata-se do cartaz da Feira de Ciências organizada pela escola Adolfo Ribeiro e que mostra o que está envolvido no projeto, e que tem relação com o que foi falado nesta videoaula: o envolvimento dos alunos na produção de um evento de ciências que tem como tema central o saber cuidar, envolvendo o ambiente, as pessoas, o lugar onde se vive e também a si próprio.
Vídeo-aula 8: A construção psicológica dos valores
A aula do professor Ulisses Araújo trata da importância da questão afetiva na construção de valores. Ele inicia a aula com uma citação de Piaget:
"os valores referem-se a trocas afetivas que o sujeito realiza com o exterior. surgem da projeção de sentimentos positivos sobre objetos e ou pessoas, e ou relações e ou sobre si mesmo." Piaget
O professor afirma que do ponto de vista psicológico, os valores tem a ver com aquilo de que gostamos. Alunos que não gostam da escola não têm nela valor algum, por isso podem até depredá-la, ou simplesmente não gostam de frequentá-la.
Com relação à formação da identidade, os valores posicionam-se de forma mais centralizada ou mais periférica em cada indivíduo. Nos indivíduos cuja identidade possui a honestidade como sendo central, adotarão um modo de vida baseado na honestidade. Ao contrário, os indivíduos que não possuem a honestidade como central em sua identidade, agirão de forma desonesta. No entanto, esses posicionamentos não são fixos, eles podem mudar ao longo da vida, ou em diferentes esferas da vida do indivíduo. Por exemplo: há pessoas que têm a honestidade como um valor central em sua identidade, porém, em certos momentos, a honestidade deixa de ser central, quando este indivíduo resolve burlar uma regra ou uma lei. Ou seja, é possível reconfigurar os valores em qualquer tempo e idade.
Já a definição de quais valores devem ser periféricos e quais devem ser centrais deve ser feita pela própria sociedade. O professor sugere como referência a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a partir da qual as escolas podem trabalhar para escolher quais valores devem ser centrais na idendidade de seus alunos.
"os valores referem-se a trocas afetivas que o sujeito realiza com o exterior. surgem da projeção de sentimentos positivos sobre objetos e ou pessoas, e ou relações e ou sobre si mesmo." Piaget
O professor afirma que do ponto de vista psicológico, os valores tem a ver com aquilo de que gostamos. Alunos que não gostam da escola não têm nela valor algum, por isso podem até depredá-la, ou simplesmente não gostam de frequentá-la.
Com relação à formação da identidade, os valores posicionam-se de forma mais centralizada ou mais periférica em cada indivíduo. Nos indivíduos cuja identidade possui a honestidade como sendo central, adotarão um modo de vida baseado na honestidade. Ao contrário, os indivíduos que não possuem a honestidade como central em sua identidade, agirão de forma desonesta. No entanto, esses posicionamentos não são fixos, eles podem mudar ao longo da vida, ou em diferentes esferas da vida do indivíduo. Por exemplo: há pessoas que têm a honestidade como um valor central em sua identidade, porém, em certos momentos, a honestidade deixa de ser central, quando este indivíduo resolve burlar uma regra ou uma lei. Ou seja, é possível reconfigurar os valores em qualquer tempo e idade.
Já a definição de quais valores devem ser periféricos e quais devem ser centrais deve ser feita pela própria sociedade. O professor sugere como referência a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a partir da qual as escolas podem trabalhar para escolher quais valores devem ser centrais na idendidade de seus alunos.
Charge do cartunista Quino
Esta charge mostra, de forma bastante irônica, a necessidade de se ensinar os valores desde a infância. A partir da charge é possível refletir sobre quais valores estão sendo passados para as crianças atualmente, mesmo que não seja de forma tão direta como o personagem, mas indiretamente as crianças são bombardeadas por ideias deturpadas sobre valores, seja por parte da atuação forte da mídia, pela televisão, seja por influência de pessoas que vivem sob um padrão de comportamento individualista, em meio ao consumismo, sem pensar criticamente.
Vídeo-aula 7: Educação e Ética
A aula da professora Carlota Boto aborda a ética na educação escolar, que envolve a interação entre todos que fazem parte da escola: alunos, professores, funcionários, coordenadores e direção.
A escola é um lugar no qual a criança vive a transição entre o ambiente familiar e a vida em sociedade.
Em certos momentos os professores se vêem diante do conflito entre a autoridade e a liberdade. Como agir com relação a determinados comportamentos?
Segundo Kant, citado pela professora nesta aula, ao se tomar uma atitude, deve-se pensar se é possível transformar esta ação numa ação que valha para os outros, se isto não for possível, então a ação tomada é errada.
Um ponto que merece ser destacado é que os exemplos são muito mais eficazes do que as teorizações sobre ética. Nesse sentido, não se pode ensinar a ética se ela não estiver presente na prática dos professores e de todos que fazem parte da escola. É na prática que se dá o aprendizado da ética.
A escola é um lugar no qual a criança vive a transição entre o ambiente familiar e a vida em sociedade.
Em certos momentos os professores se vêem diante do conflito entre a autoridade e a liberdade. Como agir com relação a determinados comportamentos?
Segundo Kant, citado pela professora nesta aula, ao se tomar uma atitude, deve-se pensar se é possível transformar esta ação numa ação que valha para os outros, se isto não for possível, então a ação tomada é errada.
Um ponto que merece ser destacado é que os exemplos são muito mais eficazes do que as teorizações sobre ética. Nesse sentido, não se pode ensinar a ética se ela não estiver presente na prática dos professores e de todos que fazem parte da escola. É na prática que se dá o aprendizado da ética.
A charge acima (fonte: Google imagens, sem autoria) expressa a importância do exemplo, no caso dos professores que, na situação retratada pela charge, são faltosos, não tendo, portanto, como exigir assiduidade dos alunos, uma vez que não é isso que estão ensinando com seus exemplos.
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