Vídeo-aula 8: Distúrbios Alimentares (anorexia, bulimia e obesidade)

Segundo a professora Lilia de Souza Li, a adolescência é uma fase de grande vulnerabilidade para o surgimento de distúrbios alimentares, que podem comprometer o desenvolvimento, uma vez que nessa fase da vida há maior necessidade de consumo energético e de proteínas.
Conforme visto nesta aula, os distúrbios alimentares surgem da interação entre fatores psicológicos, biológicos, familiares e socioculturais.

Os principais transtornos alimentares são a anorexia nervosa, bulimia nervosa e o transtorno de compulsão alimentar periódica.

As imagens abaixo, disponíveis no site Invivo, da Fundação Oswaldo Cruz, mostram algumas das complicações que a bulimia e a anorexia podem causar:


Efeitos da bulimia. Fonte: Site Invivo - Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz)


Efeitos da anorexia. Fonte: Site Invivo - Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz)


A anorexia e bulimia envolvem uma excessiva preocupação com o peso e a forma do corpo. Existe um medo de engordar, havendo inclusive uma distorção da percepção da própria imagem, a pessoa se vê mais gorda do que de fato é. Na anorexia, o indivíduo passa a ter dietas restritivas, comendo muito menos do que o mínimo necessário e na bulimia, há a ingestão dos alimentos, mas logo em seguida o indivíduo recorre a métodos "compensatórios", forçando o vômito, ou utilizando laxantes ou diuréticos.

O tratamento destes distúrbios deve ser acompanhado por equipe multidisciplinar, envolvendo psiquiatria, psicólogo, endocrinologista, nutricionista, ou seja, todos os profissionais da área da saúde que possam oferecer suporte para que o paciente se recupere e passe a se alimentar de modo adequado e saudável.

No caso da obesidade, trata-se de um distúrbio do metabolismo, havendo armazenamento excessivo de energia na forma de gordura. Os principais fatores para desencadeamento da obesidade são genéticos, comportamentais e ambientais. Seu tratamento prevê a orientação alimentar com nutricionista e mudança de hábitos, incluindo na rotina a prática de atividade física regular.


A escola pode promover ações com objetivo de informar e orientar os alunos e as famílias sobre estes distúrbios, por meio de atividades em sala de aula e também atividades como palestras e fóruns sobre saúde alimentar, por exemplo.

No link abaixo está o artigo de origem das duas primeiras imagens acima:
http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=791&sid=8

Nenhum comentário:

Postar um comentário