Vídeo-aula 1: A escola e as relações com a comunidade

A aula propõe uma maior aproximação entre a escola e a comunidade, sendo que esta aproximação deve ocorrer de modo efetivo, por meio de ações planejadas, que envolvam reflexões sobre questões que de fato sejam relevantes para a comunidade.

Ações isoladas não favorecem esta aproximação. Não basta que a escola abra seus portões aos finais de semana para que a comunidade se utilize de seu espaço físico, como se houvesse uma escola durante a semana que é diferente e separada da escola dos finais de semana, como diz na videoaula o professor Ulisses. Os projetos que visem uma boa relação da escola com a comunidade devem ter sentido para todos que deles participam: alunos, professores, familiares, funcionários da escola e, inclusive, pessoas da comunidade que não tenham relação direta com as atividades da escola, mas que vivem no entorno da escola e compartilham dos mesmos problemas.

Tem sido comum, sobretudo nas escolas públicas, a entrada de "projetos" externos, de ONG´s ou fundações ligadas a grandes empresas, oferecendo oficinas, atividades lúdicas, que de fato não possuem qualquer relação com os projetos da escola, nem com as demandas daquela comunidade, são apenas projetos prontos, que têm por objetivo o cumprimento de metas de execução geralmente atreladas a interesses que não convergem aos interesses educacionais. A escola deve procurar romper com este tipo de prática, sendo ela a protagonista de suas ações, pensando projetos que de fato surjam das necessidades da escola, de todos que dela fazem parte, considerando, inclusive, os interesses dos alunos, favorecendo assim o protagonismo juvenil. Tendo em vista esse ponto de partida, do conhecimento das reais demandas e necessidades da escola e de sua comunidade, a escola rompe o limite de seus muros e promove aprendizagens significativas, aliando os conhecimentos acadêmicos e também os que envolvem a comunidade.

Fonte da imagem: http://undime.org.br


A imagem acima mostra um exemplo de ação comunitária em uma escola no Rio Grande do Norte. Em parceria entre estudantes, professores e proprietários de indústrias produtoras de farinha de mandioca, foi criada a produção de um inseticida natural preparado a partir de um resíduo de mandioca. Segundo a diretora da escola, esta ação tem impacto positivo não somente na escola, mas também no seu entorno, pois traz vantagens para a economia da comunidade, sendo uma prática de baixo custo que pode ser adotada em outros lugares. A íntegra da matéria sobre este projeto está neste link.

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