Dentre eles, está a necessidade de trabalhar estas noções de valores de maneira interdisciplinar, uma vez que faz parte de um currículo transversal, que não está dentro de nenhuma disciplina específica. Para tanto, é preciso que haja intencionalidade por parte da escola, para que isto de fato ocorra, ou seja, este trabalho deve ser feito em colaboração entre professores, gestão e alunos, sendo que estes últimos devem ter participação mais ativa e menos passiva nas aulas, tendo em vista que também podem contribuir com o conhecimento que trazem de suas próprias experiências.
As relações interpessoais também merecem muita atenção, pois no cotidiano escolar são tantas demandas, que pode acontecer de se priorizar o desenvolvimento de conteúdos, sem se levar em conta a riqueza de aprendizagens que as relações dentro da sala de aula e nos demais ambientes da escola podem proporcionar.
Fonte: imagens retiradas do Google Imagens, créditos não identificados.
A segunda charge mostra que as subjetividades da criança não são bem vindas na escola. Bem, isto se encaixa ao sistema escolar que se tinha há muitas décadas atrás, onde as crianças eram obrigadas a obedecerem, a cumprirem com seu papel de aprendizes que apenas deviam seguir o mestre. Atualmente é impossível pensar a escola sem as subjetividades individuais, que são exatamente o que caracteriza um espaço democrático de aprendizagem de valores, onde se pode ter a possibilidade de aprender a lidar com seus próprios sentimentos, experiências, desejos e dos demais que fazem parte do grupo. Mas será que temos de fato este espaço totalmente democrático?
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