- o primeiro há cerca de 2 mil anos, quando havia uma relação mais individualizada entre o mestre e o aluno;
- o segundo, no século XVIII, quando a educação passa a ser uma responsabilidade do Estado. Aí já se tem a configuração física das classes como ainda as temos hoje, com um professor e vários alunos organizados em fileiras voltadas para o professor, tido então como o detentor dos conhecimentos.
- o terceiro é o atual momento que vivemos, período de democratização do acesso à educação pública e também de dificuldades em conciliar o acesso e qualidade a todos.
Este vídeo me fez lembrar de um artigo de Diana Vidal, intitulado “No interior da sala de aula: Ensaio sobre cultura e prática escolares”, no qual ela fala sobre a cultura escolar, considerando os elementos que permanecem ao longo tempo.
No artigo há uma referência sobre o fato de que a "forma escolar" configura-se “onde se constituem saberes escritos formalizados, produzem-se efeitos duráveis de socialização sobre os estudantes, dissemina-se a aprendizagem das maneiras de exercício de poder e propaga-se o ensino da língua na construção de uma relação escritural com a linguagem e o mundo” (p.28). De fato, a escola se define por estas características e são estas as que permanecem, quando observamos as escolas do século XIX e as de hoje. Porém, diante de atuais problemas com relação ao sucesso ou fracasso escolar, fica em aberto a questão sobre a compatibilidade entre a estrutura escolar e sua clientela.
Referência:
VIDAL, Diana Gonçalves. No interior da sala de aula: Ensaio sobre cultura e prática escolares. Publicado em janeiro/junnho de 2009, Currículo Sem Fronteiras, volume 9, número 1.
http://www.curriculosemfronteiras.org/vol9iss1articles/2-vidal.pdf
- o segundo, no século XVIII, quando a educação passa a ser uma responsabilidade do Estado. Aí já se tem a configuração física das classes como ainda as temos hoje, com um professor e vários alunos organizados em fileiras voltadas para o professor, tido então como o detentor dos conhecimentos.
- o terceiro é o atual momento que vivemos, período de democratização do acesso à educação pública e também de dificuldades em conciliar o acesso e qualidade a todos.
Este vídeo me fez lembrar de um artigo de Diana Vidal, intitulado “No interior da sala de aula: Ensaio sobre cultura e prática escolares”, no qual ela fala sobre a cultura escolar, considerando os elementos que permanecem ao longo tempo.
No artigo há uma referência sobre o fato de que a "forma escolar" configura-se “onde se constituem saberes escritos formalizados, produzem-se efeitos duráveis de socialização sobre os estudantes, dissemina-se a aprendizagem das maneiras de exercício de poder e propaga-se o ensino da língua na construção de uma relação escritural com a linguagem e o mundo” (p.28). De fato, a escola se define por estas características e são estas as que permanecem, quando observamos as escolas do século XIX e as de hoje. Porém, diante de atuais problemas com relação ao sucesso ou fracasso escolar, fica em aberto a questão sobre a compatibilidade entre a estrutura escolar e sua clientela.
Sala de aula da escola Caetano de Campos em 1908. Imagem do artigo de Diana Vidal.
Embora os alunos hoje não tenham mais a mesma postura, as salas de aula ainda são organizadas do mesmo modo.
Referência:
VIDAL, Diana Gonçalves. No interior da sala de aula: Ensaio sobre cultura e prática escolares. Publicado em janeiro/junnho de 2009, Currículo Sem Fronteiras, volume 9, número 1.
http://www.curriculosemfronteiras.org/vol9iss1articles/2-vidal.pdf
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